quarta-feira, dezembro 31, 2008

Os melhores filmes de 2008!

O ano está a acabar e ainda bem porque não foi nada de jeito, que o próximo seja melhor, muito melhor.

Estamos na época dos balanços e da revisão de stock, pelo que vou fazer o meu top 5 dos filmes que estrearam ou que saíram directos para DVD em 2008. Esta lista pode não ser das melhores porque como sempre não vi tantos filmes quantos deveria ter visto, mas dos que vi estes foram os 5 melhores (por ordem de data de exibição):

Charlie Wilson’s War (2007) – Uma sátira mordaz apoiada em factos reais. E para além disso é um bom filme com boas interpretações e quase tão divertido como o andar do Groucho. Crítica aqui.

Atonement (2007) – Cá está o filme que deveria ter ganho o Óscar de melhor filme, é um filme soberbo.

The Spiderwick Chronicles (2008) – Quando se recorre ao imaginário para salvar a família e o quintal! Enternecedor, familiar e fantástico. Crítica aqui.

The Dark Knight (2008) – Talvez o melhor filme de super-herois de sempre. É negro, é longo e é muito bom. Daqui vaticino já um Óscar para este filme – Qual? – Eu penso que quem o viu percebe…
Crítica aqui.

Once (2006) – Straight to DVD. Que pena, o filme oscarizado com a melhor canção foi parar às prateleiras dos videoclubes sem a hipótese de ser exibido numa sala com um som que lhe fizesse justiça…que injustiça. Muito bom e o melhor filme independente que vi este ano. Crítica aqui.

Menções honrosas para quatro filmes:

Cloverfield (2008) – Pela novidade e pela maneira de filmar – a alguns causa dores de cabeça a outro vómitos. O que gostei mesmo foi de ter a sensação que as personagens sabiam apenas e só o que eu sabia. Crítica aqui.

Sweeney Todd : The Demon Barber of Fleet Street (2007) – Não está entre os meus preferidos de Burton, mas tem as cenas mais bem filmadas que vi em 2008. Um mestre é sempre um mestre.

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (2008)
– Não é tão bom como os antecessors, mas pode ser que o tempo lhe faça justiça e os fãs o coloquem junto da trilogia original. A mim soube-me muito bem ir ver um Indy pela primeira vez a uma sala de cinema. Crítica aqui.

In Bruges (2008) – O Segundo melhor filme independente do ano, mas este é negro muito negro. Gostei muito de algumas das situações neste filme que teve no casting e na localização duas armas fortes. Crítica aqui.

E o pior filme do ano vai para:

Cristóvão Colombo – O Enigma (2007) – Sim, vou dizer mal de um filme Português. Oliveira pode muito bem ser o melhor realizador do mundo, o mais independente, quebrar todas as regras da cinematografia, mas este filme é mau – é mesmo mau. Não é intelectual nem mesmo pseudo-intelectual é mau e pronto. Não tenho como alguns um ódio pela obra do Manelinho até tenho muito orgulho em que se já Português. Ver aqui.
A todos os amigos e leitores um Grande 2009, e já agora carregadinho de grandes filmes.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Ora ouçam esta musiquinha de Natal…

Parece uma música talhada para a Marylin Monroe(ao estilo de Happy Birthday Mr President – mas isto foi só em 1962), mas na verdade é de Eartha Kitt gravada em 1953. Foi depois cantada por inúmeras pessoas ligadas ao mundo da musica e à representação, incluindo a grande Miss Piggy – pensando bem esta musica assenta-lhe na perfeição.



terça-feira, dezembro 23, 2008

Boas Festas!


Queria desejar a todos os amigos e leitores deste pasquim um Feliz Natal com muitos filmes e muitas filhós.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Querem uma recomendação, querem?


Chegou ao estaminé uma notícia de última hora que eu tenho que transformar em recomendação AddCritics.

No mítico cinema de São Jorge vai haver um daqueles Happenings que se tornam lendários. A Lisbon Film Orchestra vai brindar os espectadores com algumas das mais famosas músicas de algumas das mais famosas bandas sonoras de sempre. Vão poder sentir o som de cerca de 80 músicos em palco a tocar ao vivo músicas que trarão muitas recordações de bons momentos cinematográficos.

A Lisbon Film Orchestra é a mais recente Orquestra em Portugal e é dirigida pelo Maestro (mais uma vez encontro-me perdido num episódio do Seinfeld, bem há sítios piores para estar perdido) Nuno Sá. Em Novembro de 2007 esta Orquestra conquistou o público pela primeira vez, este ano podemos reviver este concerto nos dias 19 e 20 de Dezembro (mesmo a tempo de elevar o espiritozinho de Natal) pelas 21:30 havendo uma sessão também às 11:00 no dia 20.

Eu, é mais filmes, mas também não nego uma boa musiquinha.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Xmas movies!


O Natal está à porta. Como é que eu sei? Sei porque nos canais nacionais já passou “Jingle all the way” (1996) e “Ben-Hur” (1958), não preciso de mais confirmações de que o Natal está quase a tocar à campainha, até porque bater à porta é muito anos 90. Ouvi dizer que estranhamente até o “Home Alone 2: Lost in New York” (1992) exibiram.

Então o que podem ver este ano? Só coisinhas boas que levam aqui desta loja, qual pastelaria caseira qual quê? Este ano a loja Add Critics é que está a dar.

Então cá vão umas sugestõezinhas.

Para começar um clássico que eu conto ver este Natal “Miracle on the 34th street” (1947) galardoado com 3 Óscares incluindo melhor argumento. Este é o filme ideal para nos trazer a ternura do Natal.

Seguimos para um dos melhores filmes do Tim Burton “Edward Scissorhands” (1990) - também tem a sua ternura, mas que faz pensar noutros valores, naquilo que é realmente importante nesta quadra. Como sempre este filme tem o seu quê de negrume – começa negro e termina negro, com um colorido interessante pelo meio (qual o mais sinistro o negro ou o colorido??).

“Bad Santa” (2003) num tom diferente deleite-se a ver o Pai Natal num sem número de posições sexuais.

“Karate Kid” (1984) de Natal tem muito pouco ou mesmo nada, mas já tenho saudades deste filme. Quem nãos gosta desta obra-prima.

E que tal ver a primeira série de Narnia – “The Lion the Witch & the Wardrobe” (1988), como em Narnia é sempre Inverno e nunca Natal parece-me apropriado. E para além disso é tudo branquinho e há animaizinhos queridos, até há anões (mas estes não são muito fofinhos).

E agora um desafio. Que tal ver a saga “Lord of the Rings” ou a saga “Harry Potter”, nas férias de Natal? Enrolam-se numa mantinha com alguém querido e passam ali uns bons serões à lareira.

Apetece-me aconselhar a leitura de um clássico de Dickens, “A Christmas Carol” (1843). Se não souberem o que me oferecer, podem sempre ofertar-me uma primeira edição deste livro. Era extremamente giro e eu agradeceria com extrema cordialidade.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Manoel de Oliveira (1908)


100 anos é a bonita idade do nosso cineasta maior. Alvíssaras Senhor alvíssaras pelo Manelinho. Conseguiu evoluir com o cinema, mantendo-se actualizado, nos temas e nas técnicas. Conseguiu fazer na carreira aquilo que poucos conseguem, e conseguiu-o imprimindo um cunho pessoal e uma intensidade muito fortes.

Como actor entrou no primeiro filme sonoro Português (“A Canção de Lisboa” 1933) em que interpretava um amigo da personagem principal. E qual o porquê de Oliveira interpretar um papel neste filme? Acontece que Manoel de Oliveira era um piloto de automóveis muito famoso à época e iria ajudar no sucesso de bilheteiras. O senhor já era famoso antes de se dedicar exclusivamente à celulose, e como diria outro grande, grande senhor, E esta, Hem?.

Pense-se o que se pensar da obra de Manoel de Oliveira temos que o admirar e temos que o felicitar pela sua carreira e por ser o cineasta mais velho no activo do mundo.

Parabéns Manelinho, longa vida ao de Oliveira.



domingo, novembro 30, 2008

How to Irritate People (1969)


Não aprecio nada mesmo nada quando as minhas expectativas são defraudadas. Mas de vez em quando lá acontece. Deve-se a isto o facto de por vezes tentar escapar às críticas de um filme antes de o ver.
Mas porquê este discurso com muito pouco sentido?
Acabei de ver um filme/programa de televisão que tinha debaixo de olho há BUÉ! How to Irritate People (1969) apresentado pelo grande, enorme, John Cleese, escrito pelo próprio e pelo seu colega Pythoniano, Graham Chapman. Para começar o dvd está muito mal montado, alguém decidiu cortar às postas, com uso de ecrãs negros e títulos, aquele que era um programa contínuo. Muito mal feito. Mas não ficamos por aqui…O programa encontra-se extremamente datado e entretém muito pouco. Prazer de visionamento tirei muito pouco, até porque esta edição, já tinha dito que era má?, embora 4:3 (o que até não me chateia assim tanto), tem uma qualidade de imagem péssima.
Embora tenha algumas situações bem retratadas não aconselho este dvd. E olhem que me custa muito não recomendar um dvd do Monstro que é John Cleese.

Nota: 2/5

sexta-feira, novembro 28, 2008

Receita para o fim-de-semana

Caros doutos cinéfilos, vem aí o fim-de-semana e é um fim-de-semana alargado. Porque está frio, vou prescrever a minha receita.
Ver com uma caneca de cacau quente com uma pitada de canela:

Spy Game (2001) – Um Thriller ideal para noite de sexta.

On Her Majesty’s Secret Service (1969) – Um filme de acção para ver no sábado. Está carregado de belos ingredientes, para já é um filme do Bond, tem cenas fantásticas na neve e parte do filme foi filmado em Portugal (Estoril). Ah, há um atractivo, este é o filme em que J.B. se casa. Este filme é injustamente mal amado!


Stardust (2007) – Filme sobre o fantástico com belos momentos de humor, ideal para uma tarde de Domingo.

Life of Brian (1979) – O mais aclamado filme dos Python. Uma comédia inteligente numa sátira a alguns dogmas da nossa sociedade Cristã. (Always look on bright side of life) Para ver na segunda-feira antes da labuta semanal.

Se seguirem esta receita, vão ter um fim-de-semana relaxante e quentinho…

terça-feira, novembro 25, 2008

Freaks (1932)


Um dos filmes que mais interesse me despertou no último ano! Uma obra que gera paixões que divide pessoas, e eu vi-a!

É mais uma média metragem do que longa, conta com apenas 60 minutos de filme. Mas devem ser dos 60 minutos mais estranhos do cinema dos anos 30 (se bem que nesta época havia muito experimentalismo conceptual). Foi uma tentativa de ganhar com o sucesso que os filmes de terror estavam a ter junto do público, traduzindo-se em grandes sucessos de bilheteira. No entanto, este filme foi mais além e trazia o terror para o plano do real (ao filmar pessoas com deformações verdadeiras) e isto ditou o seu fracasso. Expunha o espectador a figuras que não queriam ver. Este facto levou este filme a ser banido no Reino Unido até aos anos 60, e ainda hoje (legalmente) se encontra banido em alguns estados dos Estados Unidos da América.

Filmado por Tod Browning que arruinou a sua carreira com este fiasco de bilheteira após o seu grande sucesso “Dracula” (1931). “Freaks” deve ser o seu trabalho mais discutido e nalguns ciclos o mais aplaudido. Este filme teve um retorno à fama nos anos 60 quando se valorizava tudo aquilo o que saía fora dos padrões estabelecidos, tornando-se num filme de culto para a sociedade vanguardista da época.

Conta a estória de um Sideshow (circo de anormalidades – na falta de melhor palavra) e fala da relação entre pessoas com deformações físicas e pessoas “normais”. Não é mais do que uma ode à igualdade e mostra com crueldade como todos podemos ser vis e maquiavélicos. Se por um lado mostra a perversidade dos ditos normais e a união dos “freaks”, por outro mostra o carácter vingativo dos “freaks”, num final aterrador para a época.

Não esperem grandes interpretações nem grande enredo, mas esperem um filme com imagens peculiares e nunca antes vistas no ecrã. Este filme ainda hoje é um murro no estômago porque vivemos numa sociedade em que cada vez mais se premia a perfeição com a desculpa de promover a inclusão (tretas, digo-vos eu. Tretas!).

Nota: Porque este filme tem cenas de grande impacto e porque desempenhou um papel importante na história do cinema 4/5

segunda-feira, novembro 24, 2008

Comprinhas

Porque já não vos mostrava nada de novo há algum tempo, e porque adquiri recentemente dois campeões dos Óscares em edições muito boas, resolvi partilhar com os caríssimos as minhas comprinhas.

Estas edições são semelhantes e estão repletas de extras.

Titanic (1997) – Edição especial de coleccionador de 4 discos



Este filme a par de “Ben-Hur” (1959) e de “The Return of the King” (2003) foi aquele que arrecadou mais estatuetas douradas (11). Merecia de facto uma edição como esta. Embora não seja um dos meus filmes preferidos, “Titanic” entrou definitivamente na história do cinema e vai ser sempre recordado como uma obra-prima (devo-vos lembrar que tudo foi recriado ao pormenor desde os tecidos às loiças, etc.) e como um dos maiores Blockbusters de sempre (provavelmente o filme que mais pessoas foram ver repetidas vezes à sala de cinema), figurando ainda na lista dos filmes mais lucrativos de todos os tempos.

Gone with the Wind (1939) - Edição especial de coleccionador de 4 discos
Ganhou 8 Óscares e 2 prémios especiais atribuídos pela academia (considerando alguns 10 Óscares). É o filme mais longo de sempre (226 min) a ganhar o Óscar para melhor filme e, a meu ver, o filme Rei de Hollywood, é aquele que reflecte os tempos gloriosos de Hollywood, tem uma carga dramática e de aventura muito forte e transmite uma sensação de épico intemporal. Queria ter este filme há muito, e finalmente tenho uma bela edição. Agora é revê-lo em dvd, porque em VHS devo tê-lo visto 3 ou 4 vezes.

Agora imaginem o que é ver estes filmes e os respectivos extras de forma continua. Um prazer indescritível (só ao alcance dos espectadores pacientes). Ai ai, parece que vou ter de pedir uns dias de férias.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Call Girl (2007)


Um filme Português algo diferente do que esperava, mas com o mesmo problema de sempre: Um estilo de filmar trivial e directo, e pior alguns dos actores não deviam sequer poder fazer anúncios ao Omo.

Ivo Canelas confirma-se como uma promessa nacional, um actor com presença com muito potencial e que é, neste filme, acompanhado muito bem por Soraia Chaves que defende bem o seu papel com uma interpretação que não envergonha. Será que podemos esperar mais desta actriz, será que pode singrar como actriz e não como uma cara bonita? Estamos cá para ver.

O bom e velho Nico desempenha o seu papel na perfeição (um dos poucos actores que de facto tem um papel importante a desempenhar na ficção nacional), o Raposo é a voz da razão e muito bem.

Parece-me haver aqui uma progressão em termos de argumento, foi um risco escrever e realizar um filme com mais de 2 horas, mas esta foi a maior conquista do filme, porque só assim se pode dar outra profundidade ao filme, a humanização das personagens por vezes obriga a isso. No entanto não me parece ser com este tipo de filmes e com este género de produções que o cinema nacional sobe de patamar e recupera a glória perdida dos anos de ouro.

Nota: 2,5/5

P.S. – E que tal fazerem um filme em que numa página de argumento não apareça uma asneira quanto mais 5 por linha?

P.S.2 – Houve aqui algumas homenagens, e no fim percebemos o porquê do fato e da gravata preta.

P.S.3 – Bom, bom era o Mr. Brown ter ido ter com ela! Mas depois apenas nos restava um gajo bom, e isto do cinema ainda tem algumas regras. Mas que era do caraças, ah isso era!

quarta-feira, novembro 19, 2008

O que se passa com a Dra. Ferreira Leite?


Algo se passa com a líder da oposição. Esta senhora conta já com um belo chorrilho de barbaridades proferidas nas alturas mais incríveis. Inteligência e habilidade política foi algo que não lhe calhou na rifa.

Numa altura que era, aparentemente, favorável à oposição, com os professores e os alunos na rua, Ferreira Leite vem puxar para si, da pior maneira, os holofotes. Dando uma bolsa de oxigénio inesperada ao governo, que para além de acalmar a polémica ainda tem hipótese de tirar dividendos políticos positivos das declarações da suposta Tatcher Portuguesa.

Embora a Dra. Manuela possa de facto pensar que a democracia devia ser suspensa para que se pudessem realizar algumas reformas importantes, nunca o pode dizer publicamente, muito menos no papel de líder do maior partido da oposição. Há uma responsabilidade política que não pode ser quebrada.

Agora Dra. Ferreira Leite vá ter umas aulinhas de política democrática que bem precisa! E o país agradece.

Isto está incorrecto!


A série “Seinfeld” é umas das séries mais mal traduzidas, para Português, da história. É impressionante a quantidade e o calibre dos erros que encontramos nesta série.

Na sexta temporada no episódio número 19 (“The Doodle”):

I ate…

Tradução que se encontra no dvd: Eu odeio…

Tradução correcta: Eu comi…

Este erro é cometido duas vezes na mesma cena (pelo menos há consistência).

I am watching four movies at the same time.

Tradução que se encontra no dvd: Estou a ver 40 filmes ao mesmo tempo.

Humm, como é que isto aconteceu? Eu não percebo!

terça-feira, novembro 18, 2008

In Bruges (2008)




É verdade apresento mais um filme actual, mais um filme do presente, “In Bruges” de Martin McDonagh. Realizador que ganhou o Óscar em 2006 para melhor curta metrgem com “Six Shooter” (2004) o seu primeiro trabalho como realizador.


“In Bruges” foi-me apresentado como uma comédia negra, mas nunca pensei que o fosse tanto. Muito bem escrito, com diálogos bons e bem ditos, tornam este filme num dos filmes independentes mais promissores do ano.


O filme suporta-se numa envolvência bela, proporcionada pela cidade de Bruges. Esta aura bela é rematada com um conjunto de sequências e planos com uma componente dramática/cénica muito forte. Este drama pessoal é uma descoberta da amizade e do amor, revestido de um estranho sentido de honra e de conflitos interiores. As situações caricatas e algo peculiares retiram a carga dramática que de outra forma tornariam o filme mais denso, algo penoso e talvez insuportável.


Gostei do filme, mas gostei sobretudo de alguns momentos da dita comédia negra com diálogos de génio.

NOTA: porque nem sempre se manteve constante 3/5

segunda-feira, novembro 17, 2008

O Programa do Aleixo



Se gostam de comédia pouco convencional leiam este post e vão ver que não se sentiram defraudados.


O Eoke de Coimbra, deixou de ser Eoke, porque os senhores do Star Wars se mostraram algo incomodados com a sua aparência.


Fui alertado pelo sempre atento Tio Markl para o programa de televisão de Bruno Aleixo (O programa do Aleixo) que pode ser visto aqui. Já conhecia esta personagem há algum tempo (e era fã), nunca tinha pensado sequer que o formato dos sketches poderia ser transposto para um programa de tv. A verdade é que fiquei bastante agradado com o primeiro programa. Vamos ver se os capítulos seguintes são consistentes.


O humor do Bruno Aleixo, é um humor algo particular e que certamente apenas vai agradar a alguns, podendo mesmo criar sentimentos de ódio noutros.

Quantum of Solace (2008)



A pedido de muitas famílias deixo aqui o meu contributo sobre o novo filme do James Bond, ou será Jason Bourne? Estes dois se calhar têm algo mais em comum do que as iniciais!


Este filme tem gerado muitos sentimentos contraditórios (esta é uma saga de paixões) em quem percebe um pouco desta coisa do cinema. Eu que não percebo nada posso tentar esclarecer algumas mentes.


As expectativas estavam altitas! Depois da adaptação do primeiro romance de Fleming, esta continuação era intensamente aguardada pelos fãs. Como tal o Add Critics não podia perder a estreia do Bond 22.


Temos acção acelerada, num filme que parece ter apenas 50 minutos de duração. Apenas 50 min porque tem pouca estória, muito pouca, o enredo é simples. É um filme que funciona bem enquanto parte do que se espera uma trilogia, mas que não tem capacidade para se manter de forma individual. Os filmes Bond têm de ter a capacidade de valer por si só assim como no conjunto. Neste ponto o filme, muito bem filmado e com cenas de acção muito bem coreografadas, falha, e falha redondamente.


No entanto, entendo que o conjunto destes dois filmes “Casino Royale” (2006) e “Quantum of Solace” (2008) catapulta o universo Bond para outro patamar podendo com isso atingir públicos que até aqui pensava nos filmes Bond como filmes moles e pouco movimentados. Passamos também para uma nova era de cinematografia, muito mais real, muito mais fria, por outro lado torna Bond num super herói de smoking (uma abordagem à personagem semelhante à que Nolan fez com Batman).

Nota: Como filme de acção 3,5/5, como Bond 2,5/5

The Movies I See!

Depois de um interregno, estou de volta e com boas noticias.

O meu amigo que escreveu dois posts, como convidado, aqui no estaminé montou a sua própria loja.

E que tal mostrarmos o nosso apoio ao ler as suas criticas de cinema?

O blogue pode ser lido aqui.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Entre Les Murs (2008)

E não é que o franchising continua? Ah pois continua. Convidei o nosso amigo Gonçalo para escrever um post sobre um filme à sua escolha. E ele escolheu o filme mais badalado da semana transacta “Entre Les Murs” (2008). Portanto recostem-se e bebam um chazinho de ervas frescas e desfrutem do post. Ao Gonçalo o meu muito obrigado.


Entre Les Murs

“A Turma” oscila entre a ficção e o documentário mostrando-nos os mais variados problemas do ensino e a sua interacção com alguns problemas sociais.


O filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes consegue mostrar-nos o que se passa dentro de uma sala de aula de uma forma muito crua, humana e realista e ainda de um modo tão abrangente que só pelas origens dos alunos podemos reportá-lo para a realidade francesa... tivessem eles raízes cabo-verdianas, angolanas, moçambicanas, Ucranianas, brasileiras, etc e estaríamos na presença de uma turma de uma qualquer escola em Portugal.


Tanto os alunos como o professor (François Bégaudeau – autor do livro que deu origem ao filme), não sendo actores estão soberbos. Talvez seja esse um dos segredos do filme, pessoas normais que não têm de encarnar personagens, têm apenas de ser elas próprias.


Resta dizer que a sessão a que fui -estava quase vazia! - contou com a presença de alguns professores que infelizmente não se abstiveram de comentar o filme (às vezes de forma bastante idiota!) durante toda a sessão. Conclusão: os professores quando vão ao cinema comportam-se como os seus alunos problemáticos nas salas de aula.


Nota: 4,5/5 ou 8,5/10

terça-feira, novembro 04, 2008

I predict!


Cá para mim quem ganha as eleições dos Estados Unidos da América é o senhor do nome étnico. Até porque o outro senhor é coadjuvado por uma louca. Sim, por uma louca tresloucada.

Agora, será o Sr. Obama um bom presidente? Não sei e sinceramente tenho as minhas reservas em relação ao seu poder de decisão, mas sempre é melhor do que a outra senhora que pesca salmões (por maiores que eles sejam).

Interessante é também o facto de o próximo presidente dos EUA ter Hussein como nome de família (curioso não é?) e ainda por cima ser de uma minoria num país onde a segregação racial é um passado recente. Vamos a isso que para à frente é que é o caminho.

O senhor Obama vai ser um alvo muito apetecível para algum redneck manhoso tentar provar a supremacia branca (até parece que os gajos estão a fazer um anuncio a um detergente). Por isso protejam-no muito bem que com a crise instalada não precisamos mesmo nada de uma atentado político bem sucedido (chamem mas é os homens do presidente, que eles tratam do assunto).

P.S. – Já não há pachorra para esta eleição, até parece que não há nada importante a passar-se no nosso país.

P.S.2 – Então e o BPN? Voltámos ao tempo do PREC? Podemos nacionalizar aqui o estaminé e eu posso tornar-me funcionário público? Humm, beneficiosinhos, cá vou eu.

sexta-feira, outubro 31, 2008

All Bond



O que me passa pela cabeça quando outros fazem aquilo que eu queria fazer? Penso: Porreiro pá! Menos trabalho para mim.

Na verdade Ryan Fujitani fê-lo melhor do que eu alguma vez conseguiria.

Mas o quê, o que é que ele fez? Ele esta no processo de ver todos os filmes de Bond (incluindo os não oficiais) ao ritmo de um por dia, escrevendo no dia seguinte o que acho do filme. É interessante ler o que vai na cabeça de um senhor que olha para o Franchise Bond como uma série de 24 episódios.

Leiam e vão ver que passam a apreciar ainda mais o universo do espião mais famoso do mundo. E não se esqueçam que dia 6 estreia por cá o novo Bond 22: Quantum of Solace (2008).

Todos a levarem a Walther PPK para o cinema que os vilões abundam. Ah pois abundam.

Ah é verdade leiam a experiencia de Fujitani em:

quarta-feira, outubro 22, 2008

The Spiderwick Chronicles (2008)

Quando um livro esconde os segredos de uma mundo desconhecido…

Sim senhor belo filme de família! Simples, directo e bem feito. Nada de megalomanias. Um filme pequenino que não se perde em epopeias continentais, tudo se passa num quintal. E que quintal meus amigos! Um quintal povoado de seres encantadores e de seres terríficos.

A mim, e sobretudo porque como sempre o bem prevalece e o herói salva o dia, parece-me um mundo muito mais interessante, muito menos enfadonho. Quero ir para o quintal desta família, quero ir lá passar umas férias prolongadas.

Vejam este filme com a família, vejam-no com os pequenitos ou vejam-no em casal.

Nota: 3,5/5

terça-feira, outubro 21, 2008

Rounders (1998)


Porque escolhi ver este filme, que me parece largamente desconhecido? Porque é sobre poker e porque tem dois actores que aprecio, Norton (um dos meus actores de eleição) e Damon (que não me desilude). Ambos desempenham bem o seu papel num estilo que posso descrever da seguinte forma: Norton no mesmo registo de “The Italian Job” (2003) e Damon no mesmo registo de “Good Will Hunting” (1997).

Embora feito no final dos anos 90, este filme tipifica o género desta década, quer pela maneira de filmar quer pelo desenrolar da estória. Eu esperava um filme diferente mais leve, mas, acabou por se tornar algo mais dramático do que previ. Há uma quebra no filme, quando os dois heróis se separam (com um belo “I see you when I see you”) para nunca mais se encontrarem. Este deveria ter sido um ponto de viragem em que o filme merecia uma visão dupla em que seguíamos ambas as personagens num paralelismo que provava a vitória do “bem” e a queda do “mal”. Isto sim traria uma complexidade muito interessante ao filme que passaria a funcionar num outro plano, até porque se o sonho de um é Las Vegas (luz) poderíamos ver o outro em jogos de cave (escuro). Mas acabou por se simplificar e seguirmos apenas aquela pela qual se gera simpatia.

Nota: Esperava mais deste filme 3/5

sexta-feira, outubro 17, 2008

Total Recall (1990)


Quando as maminhas não vêm em pares, eu estou lá para ver.

Schwarzenegger, Sharon Stone e um Red Light District de mutantes. Com estas características, como pode um filme não ser bom?? Não pode, pelo menos é icónico de uma época, e a maneira do Texas Lord representar é algo de profundamente Kisch. E Kisch é o que queremos nos dias de hoje, Kisch and Cheesy movies.

É um filme Sci-Fi de acção frenética do inicio ao fim, bem conseguido e com uma estória plausível. No meio disto tudo ainda lhe espeta com um pouco de thriller psicológico. Isto está a acontecer? É um sonho? O que é verdade? Perdi-me! Então, mas ele é bom ou mau?

No final tudo fica bem, os maus são derrotados, numa das cenas de morte mais espectaculares de sempre, e o herói fica com a miúda.

Tem duas ou três cenas memoráveis e que eu ainda me lembrava dos tempos de puto.

Nota: Ok, eu sei que não é um grande filme, mas eu gostei de o ver e acho que vou gostar de o rever, e como nisto sou eu que mando…4/5

quarta-feira, outubro 15, 2008

Creature from the Black Lagoon (1954)


Seguindo os meus próprios conselhos nos posts anteriores, vi este filme sozinho numa noite escura e tenebrosa.

Este filme foi filmado em 3D no auge desta tecnologia. Nos anos 50 pôde-se ver a criatura a sair do ecrã para aterrorizar os espectadores (muito cool, muito Sci-Fi). Em Portugal tivemos a hipótese de ver em casa a 3 dimensões este monstro da Universal (um pouco mais tarde, nos anos 80).

O filme retrata o último monstro clássico da Universal, numa transposição da estória do King Kong (1933) para ambientes subaquáticos. Há um lado humano na criatura, personificado pela atracão que sente pela heroína. Todo este lado humano e apelativo atinge o clímax numa sequência em que o animal segue os movimentos da heroína, dentro de água, de uma forma quase mimética. Esta cena é uma dança, um bailado coreografado que segundo alguns está carregado de sexualidade (para mim um dos momentos mais bem conseguidos do filme).

Outro ponto que me atrai neste filme é o facto de o cientista deixar a posição de vilão que adquirira em Frankenstein (1931) e passar a ser o herói. Ainda melhor o herói é biólogo marinho e ainda por cima Ictiólogo. Tivesse eu nascido antes e já se sabe quem seria o herói!

Gostei bastante do filme mas tive que imaginar que era um filme do final da década de 30, início dos anos 40. Porque se retirarmos o facto de ter sido produzido em 3D, o filme peca pela falta de complexidade de enredo e grande simplicidade. Nos anos 50 eu esperaria um pouco mais de um filme com estas premissas. Em termos cinematográficos, ganha apenas com a composição de algumas cenas e com uma boa filmagem subaquática.

Nota: Porque para mim se pode tornar um pequeno guilty pleasure 4/5

terça-feira, outubro 14, 2008

Ricky Gervais Live: Animals (2003)

Biólogo, amigo, Gervais está contigo!

O senhor em questão é brilhante, poucos têm um percurso tão consistente e tão brilhante. O bom disto tudo é que é um evolucionista confesso. Se podermos ter pessoas brilhantes do nosso lado sempre é melhor do que os tacanhos do lado negro!

Continuando...Este é o primeiro espectáculo de Stand Up Comedy que Ricky Gervais lançou em DVD e é muito bom. Nota-se que não tem uma grande produção e algumas partes não são brilhantes, mas são relativizadas pelos pequenos momentos excepcionais que este espectáculo tem. Ricky leva-nos a percorrer o caminho da evolução onde nos conta a sua grande paixão por animais desde muito pequeno, e nos conta as barbaridades que correm na net intituladas de factos do reino animal.

Vejam que vale a pena, embora possa não concordar com todas as interpretações, entendo-as de um ponto de vista de comicidade.

Nota: Estava tentado a dar 4 pelo prazer que me deu, mas como penso que ele consegue melhor cá vai um 3,5/5

P.S. – Sim é verdade a capa do DVD é um cópia fraquíssima da capa do Thriller de Michael Jackson

segunda-feira, outubro 13, 2008

All Hallows' Even




É pá! esta temática é vasta.

Noutro tipo de conteúdos, temos:

It’s the Great Pumpkin, Charlie Brown (1966) – Para mim um clássico intemporal

Os especiais Halloween dos Simpsons

The Nightmare Before Christmas (1993)

Aaahh!! Real Monsters (1994-1998)

Monsters, Inc. (2001)

Séries de TV:

The Munsters (1964-1966)

Tales from the Crypt (1989-1996)

E que tal ouvir um CD dos Smashing Pumkins? Parece-me apropriado!

Aconselho ainda a leitura de uns livrinhos de Stephen King e do autor clássico (e criador de géneros) Edgar Allan Poe.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Halloween!

A época ideal para ver filmes de terror à maneira, é mesmo All Hallows’ Even!

Querem uma lista?

Cá vai disto, atenção ai em baixo!


Os clássicos:

Das Cabinet des Dr. Caligari (1920) – Deve ser uma obra-prima

Nosferatu, ein Symphonie des Grauens (1922) – Mítico

Frankenstien (1931)

Bride of Frankenstein (1935)

Drácula (1931) – Children of the night!

Freaks (1932) – Estou ansioso para ver este filme.

The Mummy (1932)

The Wolf Man (1941)

House of Wax (1953)

Creature from the Black Lagoon (1954)

A colecção Dead do George A. Romero:

Night of the Living Dead (1968) – Este filme está em domínio público, pelo que se pode ver na net, legalmente e à borla. Querem melhor?

Dawn of the dead (1978)

Day of the Dead (1985)

Land of the Dead (2005)

Filmes desgarrados

Bride of the Monster (1955) – Só mesmo porque é do Ed. Wood. Já o torna algo Kitsch.

The Texas Chain Saw Massacre (1974)

The Rocky Horror Picture Show (1975) – A recomendação AddCritics

Carrie (1976)

Cannibal Holocaust (1980) – não tem muito a ver com o tema, mas…quando saiu foi banido em muitos países (diz-se que em mais de 50) e o seu realizador (Ruggero Deodato) preso. Quem for mais sugestionável, ou extremamente defensor dos direitos dos animais, é melhor não ver este filme porque as mortes dos animais são reais.

C.H.U.D. (1984) – Tem uma legião de fãs os Chuddies. E CHUD é um acrónimo de “Cannibalistic Humanoid Underground Dweller” (nome com alguma pinta. Hem!?)

Blair Witch Project (1998) – Sobre bruxas, cai bem dentro da temática em questão.

Comédia de Terror:

Sleepaway Camp I-III (1983-1989) – Com o selo Troma.

Re-Animator (1985)

Bride of Re-Animator (1990)

The Evil Dead II (1987) – O I foi feito com intenção de ser um filme sério de terror, mas o II descarrilou para a comédia.

Braindead (1992) – Peter Jackson realizou este que é considerado um dos filmes mais gore de sempre.

Teeth (2007) – A premissa de uma mulher com dentes na vagina parece-me no mínimo hilariante.

Shawn of the Dead – Este também com a marca AddCritics.

E como não poderia deixar de ser:

Halloween (1978) – John Carpenter

Se no entanto preferirem ver séries de filmes:

The Exorcist I-III (1973-1990)

The Omen I-III (1976-1981)

Friday the 13th I-VIII (1980-1989)

A Nightmare on Elm Street I-VII (1984-1994)

Scream I-III (1996-2000)

P.S. - Não é de terror mas o “E.T.: The Extra Terrestrial” (1982) para além de ter saído num ano de belíssimas colheitas passa-se durante o Halloween.

P.S.2 – A verdade é que não posso atestar sobre a qualidade de todos estes filmes. Mas, foram aqueles que me surgiram.

P.S.3 – Claro que terror, terror a sério é ver o Keanu Reeves representar.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Film Cell

Meus amigos! Ultimamente tenho sentido a minha veia NERD a palpitar.

Ora isto pode não ser muito bom, mas leva-me a descobrir coisas com pinta.

Então, o que descobri foi:

E o que é isto? Isto é uma edição limitada a 1000 exemplares de quatro células de filme (film cell) (sim! daquelas em celulose) do mítico “Gone With the Wind” (1939), e vem emoldurado, em madeira (ou algum tipo de polímero que se assemelha muito com madeira), com uma plaquinha e com uma imagem do filme. Sim senhor parece-me coisa fina!

segunda-feira, outubro 06, 2008

Isto está incorrecto!

Algures no filme “4.50 from Paddington” (1987) da minha mui apreciada Miss Marple houve uma incorrecção algo grave. Ora leiam:

Dr. John Quimper – Mum’s the Word.

Tradução: Mãe é a palavra.

Mum’s the Word significa guardar segredo, ficar calado, dizer nada.

Não me digam que é uma expressão nova e que é difícil aos tradutores aprenderem tudo o que surge de novo na língua inglesa. Encontrei uma variação desta expressão, adivinhem onde…num dos livros de Shakespeare:

Henry VI, Part 2:

"Seal up your lips and give no words but mum."

Ora se a língua inglesa é apresentada como a de Shakespeare, não há desculpa ou há?

O que falta a alguns é um pouco de cultura, na era Magalhães falta ler uns livrinhos a algumas pessoas, ah pois falta.



Trading places (1983)


Uma comédia dos anos 80, saudosas comédias dos anos 80. Esta década foi prolífica em comédias para a família que nos fazem quentinhos por dentro. Se fosse o Calvin queria velas à lareira a beberricar cacau quente com muitas, repito, muitas bombocas lá dentro. Que sentimento gostoso.

Este é o segundo filme de Eddie Murphy, and one to remember. Uma aposta é feita e Billy Ray Valentine (Murphy), um pedinte, troca de vida com Louis Winthorpe (Dan Aykroyd) um grande executivo de Wall Street. Num conjunto de peripécias ambos apercebem-se do que se passou e tentam a sua vingança.

Este filme mostra Eddie Murphy em grande forma, com apenas 22 anos mostra porque é um dos maiores actores de comédia. Eu continuo a dizer que há algumas coisas que apenas Eddie e Jim Carrey conseguem fazer bem.

É um bom filme para ver em família com uma estória simples mas bem conseguida, na senda dos filmes perfeitos para ver num domingo à tarde.

Nota:3,5/5

sexta-feira, outubro 03, 2008

Burn After Reading (2008)



Ai que os Coen meteram o pé na argola. Argolada da grossa, ou nem por isso? A verdade é que o filme não surpreende, mas tem segmentos muito bons.

Um conjunto de actores fantástico com Tilda Swinton em grande nível interpreta a nova comédia dos irmãos Coen. Todos se devem ter divertido imenso ao interpretar papéis algo absurdos e completamente estranhos aos papéis a que estão habituados.

Um antigo membro da CIA decide escrever as suas memórias, estas acabam na mão de civis que ao pensarem que aqueles eram dados importantíssimos de espionagem decidem tentar chantagear o dito agente. Quando isto se provou logrado, tentaram conseguir algo através dos russos. Todos estes caminhos se cruzam e entrecruzam, alguns acabam mortos e a CIA, alheia a todo este processo, acaba por intervir e limpar toda a confusão sem nunca perceber o que se tinha passado.

Estranhei a maneira de filmar que me parece que irá funcionar muito melhor em casa num qualquer aparelho de televisão do que no cinema. Porquê? Porque os planos escolhidos obrigam a que a imagem parece enviusada e o comum segundo plano desfocado, não cumpre o seu papel na tela do cinema ao ser exacerbado e incomodando os olhos de quem visiona.

Embora possa ser um sucesso de bilheteira, porque afinal de contas os manos são os vencedores do último Óscar para melhor filme e porque o elenco tem nomes muito, muito sonantes, este é um filme que vai ser sempre considerado menor de entre a cinematografia destes senhores.

Nota: 3/5

quinta-feira, outubro 02, 2008

Once (2006)


Ei, não foi este aquele filme que roubou o Óscar de melhor música à Disney? Foi.

Vi este filme porque tinha alguma curiosidade e porque vinha dos gajos da ilha. Gostei bastante do filme. É um filme curto, bem trabalhado e simples (todos bons atributos para um filme). Fala sobretudo de relações pessoais, de solidão e da realização de sonhos, sem nunca tornar o mundo num local idílico e irreal. É tudo muito plausível, tudo muito verdadeiro (mais um triunfo do filme, escapar ao embelezamento da realidade, eufemismos é para maricas).

A música tem um papel fundamental no filme e co-partilha o protagonismo com os actores e leva-nos a penetrar na essência do filme num crescendo que é muito bem conseguido. Damos por nós completamente embebidos na musica e alheios à nosso própria realidade (muito ao estilo do que acontece com as personagens).

Este vai figurar lista de filmes a adquirir, alias já figura, ah pois figura, ai não que não figura.



Nota: 3,5/5

sexta-feira, setembro 26, 2008

Rope (1948)


Dois jovens decidem perpetrar o crime perfeito. Matar um amigo de longa data e dar uma festa em que os convidados são: a namorada os pais e amigos do falecido. Esta festa decorre na mesma divisão em que o corpo está escondido. Tentam provar que a pessoas de intelecto superior as regras instituídas da sociedade não se aplicam e que os de mentalidade inferior são dispensáveis. Matar pode ser uma arte!

Mas um deles ao ser demasiado convencido e ambicioso põe tudo a perder com pormenores e ao convidar, por o admirar intelectualmente, que desvenda todo o mistério.

O que torna este filme conhecido é o facto de toda a acção se desenrolar numa única divisão e com poucos cortes visíveis, parecendo que o filme foi feito apenas num take. A verdade é que foi filmado em 10 takes tendo, os mais longos, uma duração ligeiramente superior a 10 mins (comprimento máximo de fita suportada pelas câmaras de filmagem da época).

Quanto a mim não será o melhor filme de Hitchcok, mas é um exemplo perfeito do seu brilhantismo enquanto realizador (sobretudo pela idealização da movimentação dos actores em cena e pelas deslocações da câmara).

Como sempre nota-se o sentido de humor muito negro de Hitchcock.

Nota: 3,5/5

Humm...e a cerimónia dos Óscares?

Ui que já correm caracteres e caracteres na net sobre quem deveria apresentar a próxima cerimónia dos Óscares.

O hype anda em torno de Ricky Gervais. Quanto a mim seria uma bela escolha (dêem-lhe liberdade criativa para articular o texto dele com quem for entregar os prémios e verão magia a acontecer). Tem, no entanto, um handicapt terrível, é inglês, e isso pode limitar seriamente as suas hipóteses.

Outro nome muito pedido pelos cibernautas é o de Robin Williams. A mim também me parece bem, embora prefira Gervais. Williams iria fazer um belo trabalho (he is a one man show).

Parece-me que John Stewart, embora também referido, esteja a perder a polposition nas preferências do público.

A ver iremos!

E você, caro leitor, quem gostaria que apresentasse a grande cerimónia?

terça-feira, setembro 23, 2008

The Third Man (1949)


Porque não se pode ver um filme actual sem equilibrar a balança, tomem lá um quase sexagenário!

Este filme é considerado por muitos um dos melhores filmes de mistério de todos os tempos. Conta com a participação do génio, Orson Wells e é produzido por dois gigantes do cinema Alexander Korda e David O’Selznick. O filme conta com planos peculiares e tem uma bela sequência filmada em parte no sistema de esgotos de Viena (virá dai parte de “The Fugitive” (1993)?).

Gosto do tom do filme e de partes do mistério, mas esperava mais de um filme com tal sucesso e fama. No entanto, caros leitores, aqui fica a pergunta: Quem é o terceiro homem?

Nota:3,5/5

Be Kind Rewind (2008)


Olha comédia, é pó menino e pá menina!

O que acontece quando uma loja de vídeo está à beira da falência e todas as cassetes ficam sem imagem? Para evitar a falência re-filmam todos os filmes do stock.

Imaginem o que é re-filmar clássicos como Ghostbusters e Driving miss Daisy! Uma confusão. O filme torna-se interessante porque toda a comunidade se junta e apoia a pequena loja de vídeo. Os novos filmes tornam-se um grande sucesso que culmina na recriação da vida de uma lenda local em que toda a comunidade participa. Todo o filme mostra uma criatividade e um engenho fabulosos.

É um filme agradável que vele pelas cenas de filmagem dos filmes, e por nos trazer um pouco da nostalgia dos clubes de vídeos e do bom e velhinho VHS.

Nota: 3/5

segunda-feira, setembro 22, 2008

No Country for Old Men VS There Will be Blood


Então cá vai disto. Finalmente vi os dois protagonistas dos Óscares deste ano. Como vêm ando sempre sempre em cima do acontecimento. Quem ganhará esta disputa? Não vale irem lá a baixo ver as notas.

Os dois são bons filmes, nenhum é excepcional, e nenhum merece o rótulo de excelência do Óscar, mas há um que, quanto a mim, se superioriza em relação ao outro.

Vou tentar defender o ponto de vista, que é de baixo para cima porque agora estou sentado.

No Coutry for Old Men (2007)



Gosto dos planos usados, planos abertos com paisagens ermas, bom ponto de vista para um filme com narrativa vaga e acção lenta (muito parecido com o “Paris Texas” (1984) de Wim Wenders). A estória tem o seu interesse, mas podia ter sido mais explorada. De qualquer forma desiludiu-me pela expectativa que tinha acumulado (o mesmo aconteceu com o próximo filme).

Ther Will be Blood (2007)


Filme com um potencial enorme que ficou reduzido aos conflitos internos de uma personagem. Daniel Day Lewis rouba todo o protagonismo e o filme baseia-se no overacting de Lewis e de Paul Dano (que continua a dar provas de grande capacidade interpretativa). É mais filme que o anterior e assentar-lhe-ia melhor o rótulo de melhor filme.

E cá temos o veredicto AddCritics. “There Will be Blood” é melhor filme que “No Country for Old Men”, o que significa que a Academia cometeu um erro. Mas, quem sou eu para dizer mal do Olimpo of film making?

Nota: “No Country for Old Men” – 3/5

Nota: “There Will be Blood” – 3,5/5

Around the World in Eighty Days (1956)




Cantinflas é o Passepartout!! Bem este filme tem que ser bom com aquele que foi considerado pelo Chaplin como o maior comediante do mundo, num dos papeis principais. Venha de lá ele, que eu estou cá para o ver.

A história de Verne é conhecida, até foi alvo de um remake e de séries infantis. Um Senhor rico da alta sociedade Inglesa aceita uma aposta em como consegue dar a volta ao mundo em 80 dias.

Este filme carrega um sentido de grandiosidade e de aventura que é brilhantemente interpretado por David Niven como Phileas Fog e por Cantinflas como Passepartout. É muito agradável ver como uma personagem da burguesia Inglesa embarca numa aventura cheia de peripécias e que o leva aos locais mais dispares e desconexos que possamos imaginar.

Foi filmado na altura em que Cantinflas atingia o expoente de notoriedade e de fama, era à altura considerado a maior estrela do cinema (e era mexicano, Hollywood já foi menos preconceituosa), e foi este filme que roubou o Óscar a “The Ten Commandments”.

Vejam este filme que é uma experiência muito enriquecedora, não se deixem desencorajar pelas quase três horas de filme, este é o tipo de filme em que o tempo passa a fugir e não podia mesmo ser mais curto.

NOTA: 4/5

sexta-feira, setembro 19, 2008

O cinema vai mal…


Porque é que os recentes nomeados aos Óscares desiludem? Porque não são assim tão bons…

Já não temos os filmes de excelência de outros tempos, a marca Óscares carrega uma mística que se perde a cada anos com filmes fracos a ganharem os Óscares. São poucos os filmes recentes que se podem considerar grandes filmes. Já não há filmes merecedores de Óscares.

Quando voltamos a ter um ano como 1957? em que tínhamos dois filmes gigantescos, quality wise, a concorrer (a saber “The Ten Commandements” e “Arround the World in Eighty Days”). Um ano em que Yul Brynner (Rameses II de “The Ten Commandements”) ganhou o Óscar para melhor actor pelo “The King and I”. Quando é que algo desta importância volta a acontecer? Hem?

Queremos que o selo de qualidade Óscar volte a significar excelência e não apenas filmes bons. Senhores produtores toca de apostar em tornar os filmes em clássicos. E tenho dito.

P.S. A minha faceta de sindicalista veio ao de cima. Mas é por pouco tempo que a esquerda mói…onde pus mesmo a boina??

quarta-feira, setembro 17, 2008

As grandes trilogias do cinema


Como todos sabemos, estamos na Rentrée. Quer seja política, escolar, ou mesmo a nível profissional este é tempo em que as pessoas se aplicam e trabalha-se mais numa semana que num mês normal. Viva à produtividade, todas as semanas deviam se semanas de Rentrée pós-silly-season.

Então este tempo de folga fez-me pensar em questões realmente importantes. Então cá vai.

Quais as grandes Trilogias do Cinema? Aquelas que são mesmo grandes, imponentes, importantes e que mudaram a face do cinema mundial.

Eu estou em posse da grande resposta. E, inesperadamente vou partilha-la com os meus leitores.

Então cá vai disto ó Evaristo:

The Godfather (1972-1974-1990)


Ok, o terceiro filme não é tão bom como os dois primeiros. Mas, mesmo assim é bom o suficiente para esta ser uma das grandes trilogias do cinema, agregando o público e a critica numa aclamação continua. Nunca antes e nunca após surgiu uma trilogia de drama tão bem conseguida, tão envolvente e com uma narrativa tão bem conseguida. O Coppola merece o reconhecimento de ter realizado um manual que serve de bitola para todos os outros filmes de máfia.

Star Wars (1977-1980-1983)




Nenhuma outra trilogia pode ambicionar atingir a fama o sucesso e angariar uma legião de fãs como a primeira trilogia “Star Wars”. Ainda hoje estes filmes deslumbram quem os vê pela primeira vez.

Nunca o mercado paralelo de Merchandising atingiu tais proporções. Todas as crianças em determinada altura querem naves e bonecos Star Wars. Este universo criado por George Lucas, trouxe um fôlego imenso ao género de ficção científica de acção e aventura, com cenários fantásticos, perseguições a alta velocidade, batalhas e lutas com efeitos cénicos brilhantes. Todos os ingredientes num grande Melting Pot originaram a mais mítica de todas as séries de filmes. I kid you not! May the force be with you!

The Lord of the Rings (2001-2002-2003)


Esta foi a trilogia que nos espantou a todos. Que os livros eram das maiores obras literárias do Séc. XX, já se sabia, o que não se esperava era uma adaptação tão fiel ao imaginário criado por Tolkien. Bem hajas Peter Jackson por isso.

Na verdade esta trilogia é um filme contínuo realizado de forma contínua e cada um dos filmes não deve ser analisado de forma isolada. Esta é até agora a mais perfeita das trilogias feitas.

Estas são as grandes, as mães delas todas, mas há mais duas trilogias que não queria deixar de mencionar:

Indiana Jones (1981-1984-1989) e Back to the Future (1985-1989-1990) que embora não tenham o calibre, enquanto filmes, das três referidas anteriormente, foram marcos importantes no cinema que ainda hoje têm uma grande legião de fãs. E vamos ser sinceros dão um prazer do caraças. São, talvez ainda mais que os primeiros, filmes que se num zapping passarmos por eles ficamos agarrados à televisão (será a isto que se chama um Guilty Pleasure?)




terça-feira, setembro 02, 2008

The trouble with Harry (1955)



O mestre dos mestres presenteia-nos com algo de surpreendente, uma comédia. É certo que os seus filmes têm sempre um pouco de comédia negra, é também sabido que o seu sentido de humor era apuradíssimo e por vezes brejeiro. No entanto, “The trouble with Harry” rompe com o anterior percurso de Hitchcock e surpreende pela leveza da estória e pela leviandade com que se trata a morte, podemos especular se o “Love and death” de Allen bebe influências deste filme (dois dos realizadores mais influenciados pelo tema Morte).

Gostei mesmo muito desta comédia sobretudo porque não sabia ao que ia quando vi este filme, penso que Hitch se deve ter divertido imenso com a perspectiva de brincar com as expectativas e ideias preconcebidas dos espectadores. A verdade é que mais de 50 anos passados, este filme ainda mantém esse carácter de surpresa e de deleite.

O meu conselho, vejam este filme porque vale a pena (é delicioso) é uma estória sobre relações pessoais numa pequena localidade, fala ainda da descoberta do amor e pelo meio há um corpo que insiste em ser enterrado apenas para voltar a ser desenterrado (lembra-vos algo? “Weekend at Bernie’s” (1989)? Não? Enfim…)

Nota: 4/5

quinta-feira, agosto 14, 2008

Clássicos

Se recuarmos 33 ou 45 anos o que temos? Temos filmes do catano! Antigamente é que isto era bom cada tiro cada melro! Mai Nada!

Então o que fui desencantar ao sótão? Tanta curiosidade, já vamos, já vamos.

PFLEB (Por Favor Ler Em Baixo):

Love and Death (1975)





A minha admiração por Woody Allen é conhecida por pessoas nos 5 continentes. E ainda bem, porque é verdade o senhor é um Génio.

Esta é mais uma comédia brilhante em que mais uma vez se percebe a influência de comediantes como Chaplin e Marx. A trama passa-se na Rússia no início do séc. XIX em que por um acaso da sorte Boris (Allen), confesso cobarde, torna-se herói numa guerra Napoleónica. O filme continua e culmina numa tentativa de assassinato do pequeno Imperador (Napoleão).

Em termos de diálogos é brilhante, com muitos preciosismos duma eloquência argumentativa assombrosa.

Nota: 3,5/5

The Great Escape (1963)



Um dos filmes que passou a provação do tempo. Continua um dos filmes preferidos dos espectadores.

Baseado em factos verídicos de um campo de prisioneiros de guerra na Alemanha da segunda grande guerra, conta com um elenco cheio de estrelas (sendo a estrela máxima Steve McQueen) e relata os planos de fuga e a fuga de várias dezenas de militares das forças aliadas. No entanto, sendo um filme longo (2h45m) não mantém o mesmo grau de intensidade ao longo do filme, ou pelo menos não há um crescendo em direcção ao final. O clímax deste filme acontece a uma hora do fim. Há para além disso uma separação da suposta estrela do resto dos personagens, como se o filme contasse duas histórias distintas.

Estas criticas não retiram o mérito que o filme merece. É um bom filme, e uma boa estória de acção que acho que todos devemos ver e desfrutar. Mesmo longo, não se torna monótono nem entediante.

Nota: 3,5/5

terça-feira, agosto 12, 2008

Umas ideias para verem nas férias


Olha, olha o desaparecido!

Sim é verdade estou de férias e não tenho tido pachorra para escrever mas como me lembrei dos meus queridos leitores e de como deveriam estar ávidos de belos textos vou escrever aqui umas coisitas sobre uns filmes e umas séries que vi.

Dead Man (1995)




Jim Jarmusch apresenta-nos um bom filme a preto e branco que bebe influências nos filmes mudos de aventura e comédia contando com Johnny Depp com uma representação ao estilo de Buster Keaton. Este filme tem por base uma história simples e emotiva que se vai tornando num percurso caricato e por vezes inverosímil, levando o espectador a especular sobre se a acção está a decorrer num plano real ou num plano imaginário. Seja como for Dead Man mostra como acontecimentos pontuais levam à alteração do rumo pessoal. Em suma um filme muito interessante com uma trama e uma narrativa fora do comum.

Nota: 3,5/5

The Big Lebowski (1998)



Filme dos manos Coen, múltiplos vencedores de Óscares. Não nos costumam deixar mal, porque o fariam agora? Este filme é bom, é mesmo muito bom. Uma aventura com o mais improvável dos heróis. O propósito da vida do Dude (Jeff Bridges) é tão-somente o prazer de jogar bowling, o prazer de fumar erva e de beber white russians. Não tem qualquer ambição, mas vê-se embrenhado numa novela de criminosos e de falsos raptos, passando por dedos cortados e tapetes urinados. No fundo o que ele queria era um tapete novo porque o antigo compunha mesmo a sala…

Vejam este filme, porque vai tornar-se uma das vossas comédias preferidas (já uma das minhas), está cheio de pequenos aspectos de um humor requintadíssimo numa história leve e como uma narrativa célere.

Nota: 4/5

Lost in Translation (2003)




Coppola é um apelido pesado, mas pela interpretação de Sofia na trilogia Godfather e pela ralização de The Virgin Suicides (1999) gosto dela.

Este é um filme demasiado ambicioso para o que foi o resultado final. É um filme que a mim me deixa com a sensação de que se podia ter feito mais, que algumas das sequências de filmagem podiam ter sido melhor conseguidas. Esta minha opinião não invalida o facto de que é um bom filme, com um argumento inteligente e que os actores
principais (Bill Murray e Scarlett Johansson) interpretam muito bem as personagens conseguindo-lhes conferir o grau de cumplicidade necessário e sem o qual o filme cairia no esquecimento.

Nota: 3/5

Agatha Christie’s Partners in Crime (1983-1984)




Tommy e Tuppence Beresford dirigem a agência de detectives Blunt, nesta adaptação para televisão de alguns contos curtos de Agatha Christie. É uma série divertida que se passa nos anos vinte, com uma brilhante recreação da época, em que dois detectives têm que resolver mistérios que lhe são colocados pelos seus clientes. Diverge um pouco de “Poirot” e de “Miss Marple” por ter mais acção e contar com a dinâmica de dois personagens principais ao invés de um. Ideal para ver nas tardes de domingo.

Nota: 3/5

Ripping Yarns (1976-1979)


Quando se juntam dois Pythons nada pode correr mal, ou então corre mesmo tudo mal!

É uma compilação de estórias completamente tresloucadas e perfeitamente impossíveis que apenas senhores com o gabarito de Terry Jones e Michael Palin conseguiriam colocar no ecrã com tal eloquência. Aqui podemo-nos deliciar com as mais delirantes peripécias e com as personalidades mais excêntricas que podemos imaginar, passando-se tudo no inicio do século passado. Grande série.

Nota: 4/5