Para quem ainda não se apercebeu há cada vez mais expressões a entrarem no nosso léxico corrente, expressões que há coisa de 2 anos não nos passaria pela cabeça usar numa conversa. Expressões que se embrenharam em Portugal e muitas vezes no resto do mundo ocidental da mesma forma que o termo arguido correu mundo aquando do caso Maddie.
A saber:
Carjacking – Esta é muito recente e somos atropelados por ela quase todos os dias (vá, dia sim dia não). Há claramente uma lacuna no Português em relação a este fenómeno, não existe uma expressão curta ou uma palavra que substitua o “carjacking”. Mas pode ser que com o acordo ortográfico a coisa se resolva e passemos a usar uma palavra em Português correcto, quer dizer, correto.
Novo máximo histórico – O malfado petróleo controla cada vez mais a vida dos Portugueses, a nossa vida social está tramada. O Ouro negro (não Duo, o líquido) até já condiciona a tradicional ida ao centro comercial em família.
Subprime – Não sabemos o que é, sabemos que está em crise, até parece que faz tremer os Estados Unidos e a Europa. Se por um lado nos parece positivo (EUA) por outro morde-os os calcanhares (Europa), até porque com referendo ou sem referendo Europeus seremos sempre, a menos que o nosso último Nobel não tenha delirado e que a jangada de pedra seja uma realidade pura. Bem pelo menos aproximávamo-nos da Madeira, isso é que era um Carnaval, de tanga mas um Carnaval.
Dá-me o telemóvel já! – Aqui sou como a Euronews, No Coments.
Défice das contas públicas – esta já vem desde o tempo da Sr. Dra. MFL. Não sabem quem é? Sabem, sabem. Agora até que ser a Thatcher Tuga. Haja paciência (será que haja mantem o H? – para quem como eu lê símbolos e não letras isto agora é tramado).
Tibete e Tocha Olímpica – O primeiro é recorrente e infelizmente pelas piores razões, a segunda é cíclica e certa, mas nunca houve por ela tamanho interesse. O Mao teve na sua caminhada o maior feito publicitário do mundo, a china tem nos Jogos Olímpicos a pior campanha publicitária de sempre.
Energia Eólica – Sempre soubemos o que era, mas nunca lhe encontrámos utilidade, há cerca de algum tempo tornou-se moda. Alguém pensou, E que tal encher os Parques Naturais de ventoinhas? – Bora lá.
Bio-combustíveis – quando Portugal decide incorporar ainda mais bio-conbustivel nos combustíveis de consumo generalizado (mais ainda do que o exigido pela UE) abate-se uma crise mundial com o repentino aumento do preço dos alimentos. Muitos vaticinam que os bio-combustíveis são os responsáveis. A sua produção já era lesiva para o ambiente agora percebe-se que é lesiva para a economia. Mas como são produzidos em Africa, Who cares? Vamos mas é consumir mais disto diz o parlamento Nacional, sempre à frente do seu tempo. Hem? – agradável esta noção. Não acham?
Blogue – Ainda não percebi o que é...
Avaliação dos Professores – Ninguém sabe como funciona. No meu tempo eles avaliavam-nos a nós. A eles ninguém os avaliava. Agora avaliam-se entre eles (é isto??). Para mim fica tudo na mesma, dá-se um período de teste outro de adaptação e as águas de bacalhau vão acabar por imperar.
Open space – Ui! que diferente que é de sala ampla, diferente não é, mas é muito mais Cool (fixe? Esta não é nova já o Vasco Santana, o Vasquinho da anatomia, a usava n’“A Canção de Lisboa” (1933)).