terça-feira, março 18, 2008

Shaun of the dead (2004)


Só os ingleses! Este filme de Edgar Wright é uma comédia brilhante sobre uma invasão de zombies. Zombies meus amigos ainda há filmes sobre zombies e melhor que tudo bons filmes nada como o “Residente Evil” (2002) (Bah!).

O filme é uma sequência alucinante de gags, ao mesmo tempo lida com problemas profundos da personagem principal e da sua relação amorosa. Hollywood aprendam a construir personagens com estes senhores. Até o título deste filme é um claro trocadilho e provavelmente uma homenagem ao “Dawn of the Dead” (1978).

A verdade verdadinha é que me ri bastante com este filme, o que me leva a supor que você também se irá rir. Se calhar ver este filme a beber leite não é uma boa opção, até porque ver um adulto com leite a escorrer-lhe pelo nariz é um espectáculo deprimentezinho.

É pois! Podem crer que é! Estou a dizer! Ai, quem é manda aqui? Então cala-te!

Isto está Incorrecto!


Olá!

O AddCritics vai contar com uma nova rubrica intitulada “Isto está Incorrecto!”. Esta rubrica é uma montra de erros de tradução que vou encontrando. Eu sei que a tradução de séries e filmes é complicada e está sujeita a regras duras, como sejam número de caracteres etc. Por isso vou-me cingir às muito graves e que mostram apenas falta de conhecimento da língua, do calão e muitas vezes uma grande falta de cultura.

Já vi muitos, muitos erros - lembro-me assim de chofre que algumas séries do Seinfeld são uma lástima em termos de tradução. Mas só vou colocar aquelas que encontrar a partir de agora.

Começo logo com uma série que me é extremamente querida “The Simpsons”, na quarta série o Bart atira à cara do Homer meia toranja:

Homer: You have got me full of grapefruit juice!

Tradução: Encheste-me de sumo de uva.

Erro: grapefruit = toranja ≠ uva

P.S. – Se conhecerem mais situações, mandem para a zonas dos comentários

sábado, março 15, 2008

Persepolis, o mundo pelos olhos de uma criança!


Olá compinchas! É notório que o estaminé tem andado um pouco à deriva sem adição de novos comentários – uns dirão que “é uma bênção”, outros dirão que “assim não pode ser, queremos o nosso dinheiro de volta” – portanto tinha que ser tomada uma posição pungente, até porque o dinheirinho me faz falta como gel pó cabelo. Então o que fiz eu para dinamizar aqui a loja?

Convidei um amigo (Gonçalo Duarte) para escrever um texto sobre um filme do qual eu tinha a vontade preconcebida de ir ver, mas cá por coisas não tive tempo nem oportunidade.

Há três coisas porreiras em ter convidado o Gonçalo para escrever: primeira – menos trabalho aqui pó Je; segunda – este gajo não cobra nada; terceira – fico com uma sensação de franchising. Recostem-se e deleitem-se com o primeiro post convidado do AddCritics.

Persepolis, o mundo pelos olhos de uma criança!




Uma comédia sobre tragédias, mostrando os dramas da vida de uma rapariga, igual a tantas outras neste mundo...é assim este excepcional filme de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi. E sim, não referi propositadamente que é animação, primeiro, já todos o sabemos, segundo, acho que o filme ganhou com esse facto, e depois porque, sendo tão envolvente é algo do qual não nos damos conta durante o visionamento.

O argumento é baseado na vida de Marjane Satrapi, iraniana de nascença e cidadã europeia por opção. Esta senhora tem uma bela história de vida, atravessou uma revolução, uma guerra, uma adolescência solitária e ainda, a vivência num país teocrático muçulmano e conservador. Segundo Satrapi, este filme é um enaltecimento ao Irão e ao seu povo, no entanto, o governo deste país (que no filme faz bastante má figura!) não o encarou assim protestando junto da embaixada francesa no irão e pressionando a organização do festival de cinema de BangkoK para que o retira-se do programa.

Este filme tem a capacidade de mostrar realidades familiares (guerras, revoluções, sociedades, culturas, etc!) por perspectivas invulgares (apesar de os” olhos” serem sempre os mesmos!), proporcionando boas gargalhadas e algum enriquecimento cultural.

Os desenhos pouco coloridos de traço simplista, e portanto pouco apelativo, juntamente com o argumento autobiográfico e realista tornam esta animação pouco recomendável a crianças.

Resta-me dizer que talvez merecesse um pouco mais nos óscars não só na categoria onde esteve nomeado (e já vi os outros 2 nomeados!), como até em outras categorias.
Ide ver, ide ver!!!

terça-feira, março 04, 2008

A súmula!



Cumpriu-se mais uma tradição, não vi os Óscares!

Incumbências, às quais não sou alheio impediram-me de fazer um balanço dos Óscares.

Por esta altura já devem estar a par de tudo o que se passou nesta noite, que para muitos foi mais fria que o costume. Mas com algumas surpresas...

As actrizes (melhor actriz e melhor actriz secundária) foram uma surpresa, justa ou não, não sei (porque não vi os filmes). Ainda sobre este tema: dêem uma vista de olhos à entrega do Óscar para melhor actriz e vejam a reacção da Cate Blanchett. Fenomenal!

E o que me dizem ao facto de todos os actores premiados serem europeus? Hollywood cuidado muito cuidadinho! A influência de actores europeus já era notória, mas nada fazia antever esta hegemonia. Pode ser que o velho mundo empreste alguma cultura estética alternativa ao poder instituído do novo mundo.


Nesta súmula fraquíssima dos Óscares resta-me dizer que este estamine teve uma prestação 3-2. Isto é em 5 vencedores avançados pelo addcritics 3 foram on the dot mas dois foram ao lado (PT Anderson e Cate Blanchett).