quinta-feira, maio 21, 2009

Blade Runner (1982)


Decidi rever este que é um dos filmes mais falados e amados que conheço. Todos, todos os que viram este filme nos anos 80, o adoram de uma maneira que me ultrapassa. A verdade é que a primeira vez que vi esta obra de Ridley Scott, não fiquei impressionado, achei-o um filme normal, não mais que isso. Mas uma pessoa vai crescendo, aprende a apreciar mais as coisas, consegue olhar para um filme com outros olhos. Muitas vezes, e este é um risco, o modo como se olha para um filme é toldado por opiniões externas, que inadvertidamente alteram a nossa própria percepção do filme.

Então vi-o com mais cuidado, com mais atenção. Achei que conta uma história simples, nada complicada, em que o personagem principal é pouco carismático com tiques típicos. Mas não é ele que faz o filme são os seus inimigos, vitimas inocentes de uma sociedade evoluída que os cria apenas para os descartar de seguida, tornando o que podia ser um acto magnânimo, a atribuição de sentimentos, num acto mesquinho e terrivelmente perverso.
O Filme ganha muito, atinge mesmo outro patamar, com a realização. A composição de algumas cenas e sobretudo a velocidade de algumas cenas elevam a obra ao estatuto de arte. No geral gostei do filme, mas embora muito bem realizado e mesmo com toda a poesia e conflito filosófico entre o bem e o mal e a existência ou não desta divisão, não o considero a obra-prima que muitos advogam.

Nota: 3,5/5 mas entendo que este filme tenha revolucionado o modo de fazer ficção científica, apenas tinha as expectativas muito empoladas pelo que li e ouvi ficando com um pequeno sentimento de desilusão.

domingo, maio 10, 2009

Mais selinhos

Caros leitores o AddCritics foi distinguido com mais dois selinhos. Desta vez os prémios foram conferidos pelo mui distinto Altieres do blogue Tomada 7: Luz, Câmara, Ação! (passem por lá A.S.A.P.). Altieres, Obrigado!

Agora parem lá de ler Truman Capote, porque pode tornar-se demasiado angustiante, e atentem nos selinhos:

quinta-feira, maio 07, 2009

The Frighteners (1996)


Peter Jackson no pré-LOTR e numa abordagem menos extrema, menos Gore ao universo do terror. É um filme dos anos 90, mas com o aspecto e com a sensação de um filme dos anos 80, o que para mim é bom, porque aprecio muitíssimo as comédias familiares dos anos 80. Nada paga aquela simplicidade.

Michael J. Fox interpreta um caçador de fantasmas que teve uma experiência próxima à morte e por isso consegue ver fantasmas. Arranja uns fantasmas amigos e monta um negócio em que burla pessoas. Mas, quando um fantasma verdadeiramente vil aparece e inicia uma matança ele é a única salvação para a cidade.

Tenho que concordar que não será o melhor filme do mundo, mas manteve-me entretido durante cento e poucos minutos. Se um dia estiver a fazer zapping e passar por este filme, vou ficar com certeza a ver uns minutinhos.

Nota:3/5

quarta-feira, maio 06, 2009

Fotos de Paris

Vamos à divulgaçãozinha? Vamos?

Como alguns de vós saberão há coisa de um mês passei um fim-de-semana na bela cidade Luz. Deixei no 3 da manhã na rua 53 uma selecção das fotografias que tirei nessa estada. Digam o que acham. E baixo deixo um petit Hors d’oeuvre.


Happy Days (1974-1984)


Algumas das minhas compras de DVDs são nostálgicas. Compro séries que me trazem memórias, que fazem reviver sensações antigas. Infelizmente algumas destas compras provam que algumas coisas devem permanecer no passado, porque pura e simplesmente não resistem ao teste do tempo e tornam-se muito datadas. Um exemplo claro foi quando comprei uma série do MacGyver, e esta é uma das séries que recordo com mais carinho de sempre. Ao ver alguns dos episódios apercebi-me o quão fraca é a série, as interpretações são risíveis e o argumento fraquíssimo, mas caramba o homem consegue sair de cada situação apenas com meia dúzia de ingredientes, também o facto de ficar sempre preso em armazéns, despensas e cozinhas ajuda um bocadinho. Mas, por vezes as minhas recordações são compensadas com séries e filmes que superaram o tempo e continuam bastante interessantes.
Aconteceu com a série Happy Days (1974-1984). Esta conta-nos as peripécias de um grupo de estudantes do secundário nos anos 50 nos Estados Unidos da América. O elenco é liderado por Ron Howard, sim o realizador que aos vinte anos protagonizou esta que é uma das séries mais recordadas de sempre da TV norte-americana, e conta com umas das personagens mais carismáticas da história - Fonzie. Fonzie é tão cool que no Family Guy existe uma Igreja cujo Deus é Fonzie. Hey!

Happy Days é ainda muito aprazível de se ver e eu devorei a duas primeiras séries. Esta leva o carimbo AddCritics de qualidade e não só pelas memórias que me traz (não sou assim tão velho mas algures no final dos anos 80 inicio dos 90 esta série foi transmitida num dos canais nacionais).

Um episódio ao deitar com um copinho de água fria, nem sabe o bem que lhe fazia.
Nota: 4/5

terça-feira, maio 05, 2009

Selos

Caros senhores, deixem de olhar para o hipopótamo cor-de-rosa e atentem no que lhes digo. Esta loja de canto recebeu selos. É verdade pela primeira vez o AddCritics recebe selos.

Gema fica aqui o agradecimento do balconista de serviço. Já agora caros leitores e caras leitoras (aqui não apoiamos movimentos segregacionistas) passem pelo blogue da Gema, vão ver que vão gostar.

E os selos são:




domingo, maio 03, 2009

The sting (1973)


Como costume voltamos aos clássicos e voltamos em beleza com um filme que junta Paul Newman e Robert Redford após o sucesso de “Butch Cassidy and the sundance Kid” (1969). Este filme arrecadou 7 prémios da academia incluindo melhor filme.


Conta como dois burlões, burlam o rei do crime de Chicago e conseguem perpetrar “the big con”. O final embora não muito rebuscado, não é linear o que acrescenta uma nova dimensão ao filme, fazendo-o saltar de um filme de época para algo mais.


É um bom filme em que torcemos por quem leva uma vida menos criminosa, mas nunca temos inocentes por quem torcer.

Dêem-me clássicos, muitos clássicos, e saudinha para os ver.

Nota: 3,5/5