quinta-feira, agosto 14, 2008

Clássicos

Se recuarmos 33 ou 45 anos o que temos? Temos filmes do catano! Antigamente é que isto era bom cada tiro cada melro! Mai Nada!

Então o que fui desencantar ao sótão? Tanta curiosidade, já vamos, já vamos.

PFLEB (Por Favor Ler Em Baixo):

Love and Death (1975)





A minha admiração por Woody Allen é conhecida por pessoas nos 5 continentes. E ainda bem, porque é verdade o senhor é um Génio.

Esta é mais uma comédia brilhante em que mais uma vez se percebe a influência de comediantes como Chaplin e Marx. A trama passa-se na Rússia no início do séc. XIX em que por um acaso da sorte Boris (Allen), confesso cobarde, torna-se herói numa guerra Napoleónica. O filme continua e culmina numa tentativa de assassinato do pequeno Imperador (Napoleão).

Em termos de diálogos é brilhante, com muitos preciosismos duma eloquência argumentativa assombrosa.

Nota: 3,5/5

The Great Escape (1963)



Um dos filmes que passou a provação do tempo. Continua um dos filmes preferidos dos espectadores.

Baseado em factos verídicos de um campo de prisioneiros de guerra na Alemanha da segunda grande guerra, conta com um elenco cheio de estrelas (sendo a estrela máxima Steve McQueen) e relata os planos de fuga e a fuga de várias dezenas de militares das forças aliadas. No entanto, sendo um filme longo (2h45m) não mantém o mesmo grau de intensidade ao longo do filme, ou pelo menos não há um crescendo em direcção ao final. O clímax deste filme acontece a uma hora do fim. Há para além disso uma separação da suposta estrela do resto dos personagens, como se o filme contasse duas histórias distintas.

Estas criticas não retiram o mérito que o filme merece. É um bom filme, e uma boa estória de acção que acho que todos devemos ver e desfrutar. Mesmo longo, não se torna monótono nem entediante.

Nota: 3,5/5

terça-feira, agosto 12, 2008

Umas ideias para verem nas férias


Olha, olha o desaparecido!

Sim é verdade estou de férias e não tenho tido pachorra para escrever mas como me lembrei dos meus queridos leitores e de como deveriam estar ávidos de belos textos vou escrever aqui umas coisitas sobre uns filmes e umas séries que vi.

Dead Man (1995)




Jim Jarmusch apresenta-nos um bom filme a preto e branco que bebe influências nos filmes mudos de aventura e comédia contando com Johnny Depp com uma representação ao estilo de Buster Keaton. Este filme tem por base uma história simples e emotiva que se vai tornando num percurso caricato e por vezes inverosímil, levando o espectador a especular sobre se a acção está a decorrer num plano real ou num plano imaginário. Seja como for Dead Man mostra como acontecimentos pontuais levam à alteração do rumo pessoal. Em suma um filme muito interessante com uma trama e uma narrativa fora do comum.

Nota: 3,5/5

The Big Lebowski (1998)



Filme dos manos Coen, múltiplos vencedores de Óscares. Não nos costumam deixar mal, porque o fariam agora? Este filme é bom, é mesmo muito bom. Uma aventura com o mais improvável dos heróis. O propósito da vida do Dude (Jeff Bridges) é tão-somente o prazer de jogar bowling, o prazer de fumar erva e de beber white russians. Não tem qualquer ambição, mas vê-se embrenhado numa novela de criminosos e de falsos raptos, passando por dedos cortados e tapetes urinados. No fundo o que ele queria era um tapete novo porque o antigo compunha mesmo a sala…

Vejam este filme, porque vai tornar-se uma das vossas comédias preferidas (já uma das minhas), está cheio de pequenos aspectos de um humor requintadíssimo numa história leve e como uma narrativa célere.

Nota: 4/5

Lost in Translation (2003)




Coppola é um apelido pesado, mas pela interpretação de Sofia na trilogia Godfather e pela ralização de The Virgin Suicides (1999) gosto dela.

Este é um filme demasiado ambicioso para o que foi o resultado final. É um filme que a mim me deixa com a sensação de que se podia ter feito mais, que algumas das sequências de filmagem podiam ter sido melhor conseguidas. Esta minha opinião não invalida o facto de que é um bom filme, com um argumento inteligente e que os actores
principais (Bill Murray e Scarlett Johansson) interpretam muito bem as personagens conseguindo-lhes conferir o grau de cumplicidade necessário e sem o qual o filme cairia no esquecimento.

Nota: 3/5

Agatha Christie’s Partners in Crime (1983-1984)




Tommy e Tuppence Beresford dirigem a agência de detectives Blunt, nesta adaptação para televisão de alguns contos curtos de Agatha Christie. É uma série divertida que se passa nos anos vinte, com uma brilhante recreação da época, em que dois detectives têm que resolver mistérios que lhe são colocados pelos seus clientes. Diverge um pouco de “Poirot” e de “Miss Marple” por ter mais acção e contar com a dinâmica de dois personagens principais ao invés de um. Ideal para ver nas tardes de domingo.

Nota: 3/5

Ripping Yarns (1976-1979)


Quando se juntam dois Pythons nada pode correr mal, ou então corre mesmo tudo mal!

É uma compilação de estórias completamente tresloucadas e perfeitamente impossíveis que apenas senhores com o gabarito de Terry Jones e Michael Palin conseguiriam colocar no ecrã com tal eloquência. Aqui podemo-nos deliciar com as mais delirantes peripécias e com as personalidades mais excêntricas que podemos imaginar, passando-se tudo no inicio do século passado. Grande série.

Nota: 4/5