sexta-feira, junho 30, 2006

Boxoffice # 3 - Cars


O realizador de “Toy Story” (John Lasseter) traz-nos, em parceria com John Ranft, mais um filme de animação. Este novo filme da Pixar não rompe com o passado e não é um salto em frente para a indústria. No entanto este “Cars” é um filme agradável com alguns pormenores interessantes. Conta a história já antiga de um jovem arrogante que encontra a razão no amor, na amizade e na experiência dos personagens que encontra no desenrolar da trama. O herói altera a sua maneira de ser encontrando nos amigos a sua verdadeira identidade acabando no fim a amizade por triunfar. É um hino à amizade e às relações interpessoais. É um daqueles filmes que se aconselha ver em família, sem nehumas preocupações de não perder o fio condutor. É um filme sem ideais artísticos, sendo um filme bonito e agradável. A ressalva é aqui necessária, não se pode comparar este filme a “The Incredibles”, “Shrek” ou “Corpse Bride”.

segunda-feira, junho 26, 2006


Monty Python and the Holy Grail – A eterna busca do Rei Artur, mas revestida de uma comicidade gritante.

Os Reis da comédia fazem neste filme mais uma encenação do episódio ficcionado da busca do Santo Graal pelo Rei Artur e da criação de um sonho, Camelot. Este é o melhor filme da trupe, realizado por dois Pythons (Terry Gilliam e Terry Jones). É um filme composto por inúmeros elementos cómicos, muitos só visíveis e perceptíveis na segunda ou terceira visualização. Conseguindo mesmo após múltiplas visualizações manter uma frescura rara na comédia actual. Desde o facto de os cavaleiros não terem cavalo ao facto de Sir Robin não ser tão bravo como Sir Lancelot daí o nome Sir Robin the Not-Quite-So-Brave-as-Sir Lancelot. É uma produção muito Low Budget mas conseguindo mesmo, com mestria, aumentar mesmo a vertente cómica do filme uso das animações é um recurso intensamente explorados pelos Monty Python havendo neste filme um casamento perfeito com a sequência do filme, adaptando-se a narração à animação de forma completa e muitas vezes melhor do que noutras produções do grupo. Os pormenores cómicos multiplicam-se, sendo este filme capaz de proporcionar um serão reconfortante com a certeza de ver comédia interessante e segundo alguns, erudita. È uma adição profundamente essencial a uma boa dvdteca. Esta vai ser aquela edição que não se vai cansar de ver, num prazer sádico pela perfeição de momentos cinematográficos pautados por uma excelência que urge reaparecer no plano do cinema mundial.
Ctizene Kane - O mundo a seus pés

Orson Wells escreveu, realizou e actuou num dos filmes mais aclamados de sempre pela critica. Considerado por muitos o melhor filme de todos os tempos. Wells mostrou ao mundo este filme quando tinha apenas 25 anos, denunciando desde logo uma genialidade sem par na década de 40. Este filme marcou um ponto de viragem no modo de realizar e no modo de contar uma história. Começando pelo fim, deixa, na última palavra de Kane, uma pergunta no ar – Rosebud. What does it mean?
È esta a pergunta à qual se tenta responder no decorrer da trama que se reveste de flashbacks. Flashbacks estes que permitem ao espectador um vislumbre da vida de Kane o maior magnata dos media. Acabando o filme sem a investigação levada a cabo por um jornalista obter uma resposta. No entanto na infância reside a felicidade e a resposta…