sexta-feira, setembro 26, 2008

Rope (1948)


Dois jovens decidem perpetrar o crime perfeito. Matar um amigo de longa data e dar uma festa em que os convidados são: a namorada os pais e amigos do falecido. Esta festa decorre na mesma divisão em que o corpo está escondido. Tentam provar que a pessoas de intelecto superior as regras instituídas da sociedade não se aplicam e que os de mentalidade inferior são dispensáveis. Matar pode ser uma arte!

Mas um deles ao ser demasiado convencido e ambicioso põe tudo a perder com pormenores e ao convidar, por o admirar intelectualmente, que desvenda todo o mistério.

O que torna este filme conhecido é o facto de toda a acção se desenrolar numa única divisão e com poucos cortes visíveis, parecendo que o filme foi feito apenas num take. A verdade é que foi filmado em 10 takes tendo, os mais longos, uma duração ligeiramente superior a 10 mins (comprimento máximo de fita suportada pelas câmaras de filmagem da época).

Quanto a mim não será o melhor filme de Hitchcok, mas é um exemplo perfeito do seu brilhantismo enquanto realizador (sobretudo pela idealização da movimentação dos actores em cena e pelas deslocações da câmara).

Como sempre nota-se o sentido de humor muito negro de Hitchcock.

Nota: 3,5/5

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