segunda-feira, novembro 17, 2008

Quantum of Solace (2008)



A pedido de muitas famílias deixo aqui o meu contributo sobre o novo filme do James Bond, ou será Jason Bourne? Estes dois se calhar têm algo mais em comum do que as iniciais!


Este filme tem gerado muitos sentimentos contraditórios (esta é uma saga de paixões) em quem percebe um pouco desta coisa do cinema. Eu que não percebo nada posso tentar esclarecer algumas mentes.


As expectativas estavam altitas! Depois da adaptação do primeiro romance de Fleming, esta continuação era intensamente aguardada pelos fãs. Como tal o Add Critics não podia perder a estreia do Bond 22.


Temos acção acelerada, num filme que parece ter apenas 50 minutos de duração. Apenas 50 min porque tem pouca estória, muito pouca, o enredo é simples. É um filme que funciona bem enquanto parte do que se espera uma trilogia, mas que não tem capacidade para se manter de forma individual. Os filmes Bond têm de ter a capacidade de valer por si só assim como no conjunto. Neste ponto o filme, muito bem filmado e com cenas de acção muito bem coreografadas, falha, e falha redondamente.


No entanto, entendo que o conjunto destes dois filmes “Casino Royale” (2006) e “Quantum of Solace” (2008) catapulta o universo Bond para outro patamar podendo com isso atingir públicos que até aqui pensava nos filmes Bond como filmes moles e pouco movimentados. Passamos também para uma nova era de cinematografia, muito mais real, muito mais fria, por outro lado torna Bond num super herói de smoking (uma abordagem à personagem semelhante à que Nolan fez com Batman).

Nota: Como filme de acção 3,5/5, como Bond 2,5/5

1 comentário:

Gonçalo disse...

Amigo Poli deve dizer que concordo com a tua análise, o novo bond é um banal filme de acção.

Eu que que até tinha gostado do filme anterior e do novo estilo de 007 (sim que o estilo do Brosnan cá para mim era demasiado refinado!) achei este filme uma sucessão de boas cenas de acção presa por arames.

Vamos esperar que o próximo seja um pouco melhor no sentido do que um "Bond movie" deve ser.

Abraço