segunda-feira, outubro 15, 2007

Ciclo de cinema # 1.4 – O Pai Tirano (1941)

E Torna a pingar mais um.

Aqui o vinho não era Torna Viagem mas sim dois copinhos de vinho branco que o bacalhau já foi. E ainda dizem que a escassez de bacalhau é coisa recente, já faltava nos anos 40, faltava e o pessoal bebia, vai-se a ver e a situação económica actual deve-se a escassez histórica do fiel amigo (que bela expressão, amigo, amigo mas estragou isto tudo! Ólarilas).
Aquele que é considerado por muitos como um dos melhores filmes de comédia nacionais é uma estória de desenganos baseada num triângulo amoroso. Francisco Mega (Francisco Ribeiro, ribeirinho) tenta conseguir o amor da inatingível Tatão (e é ouvi-lo a dizer Tatão Tatão pelo filme – tipo caixa de ritmos, ou de ressonância do bater do seu próprio coração - Tatão Tatão) acabando por se apaixonar pela Gracinha (Graça Maria) numa bela estória de Amor. Pelo meio há um corrupio de aldrabices de jogos de engano e de trafulhices muito apelativas ao público humorófilo (que raio de mania pá!).

Como um apontamento de curiosidade muitas personagens do filme têm os mesmos nomes (ou derivações) dos nomes dos actores que as interpretam. Sim senhor uma bela homenagem em celulóide.

Vasco Santana – Mestre José Santa
Francisco Ribeiro – Francisco Melga
Barroso Lopes – Lopes
Graça Maria – Gracinha
Teresa Gomes – Teresa
Seixas Pereira – Seixas
Laura Alves – Laurinha
Armando Machado – Machado
Idalina de Oliveira – Idalina

(para nomear apenas alguns)

Vejam o filme descansados e a comer dois pastelinhos de bacalhau – não há? – então a beber dois copinhos de vinho branco…

1 comentário:

Gonçalo disse...

Venha o próximo que este também já faz parte da minha colecção!
Não o vi é certo...mas a malta trabalha,ñ tem tempo para tudo.

Grande abraço Poli