Há posts que me dão especial prazer escrever, este é um deles. Este sábado a minha prima, Paula Lemos, lançou um livro. É verdade tenho uma família que é de uma erudição que vai lá vai!
O livro tem por base a tese de mestrado sobre as carvoeiras do Pilado do concelho da Marinha Grande, e intitula-se “Vidas de Carvão”.
Pegando nas palavras do Professor Moisés Espírito-Santo e adulterando-as um pouco, este livro funciona como uma cápsula do tempo em que costumes antigos são mantidos, guardados para as gerações futuras permitindo assim a perpetuação dos acontecimentos. Porque os acontecimentos são como as coisas, sem serem percepcionados não existem, do mesmo modo que as estrelas só passaram a existir quando o Homem olhou para o céu e tomou consciência da sua existência, também os acontecimentos e as vivências perecem na face do esquecimento. Sendo o primeiro trabalho publicado sobre a arte e as vivências duras pejadas de provações extremas das carvoeiras do Pilado, tem um papel fulcral na etnologia social e cultural do concelho e do País.
Mais cápsulas do tempo como esta devem ser criadas um pouco por todo o País para permitir que as vivências e o saber popular das sociedades rurais continue a existir.
Os meus parabéns sinceros por um livro que lerei algures no tempo, na certeza que o património cultural não será extinto pela poeira das eras.
O livro tem por base a tese de mestrado sobre as carvoeiras do Pilado do concelho da Marinha Grande, e intitula-se “Vidas de Carvão”.
Pegando nas palavras do Professor Moisés Espírito-Santo e adulterando-as um pouco, este livro funciona como uma cápsula do tempo em que costumes antigos são mantidos, guardados para as gerações futuras permitindo assim a perpetuação dos acontecimentos. Porque os acontecimentos são como as coisas, sem serem percepcionados não existem, do mesmo modo que as estrelas só passaram a existir quando o Homem olhou para o céu e tomou consciência da sua existência, também os acontecimentos e as vivências perecem na face do esquecimento. Sendo o primeiro trabalho publicado sobre a arte e as vivências duras pejadas de provações extremas das carvoeiras do Pilado, tem um papel fulcral na etnologia social e cultural do concelho e do País.
Mais cápsulas do tempo como esta devem ser criadas um pouco por todo o País para permitir que as vivências e o saber popular das sociedades rurais continue a existir.
Os meus parabéns sinceros por um livro que lerei algures no tempo, na certeza que o património cultural não será extinto pela poeira das eras.
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