sexta-feira, novembro 23, 2007

Pura Anarquia



Acabei hoje mesmo (aquando de um nutritivo piqueno almoço) de ler o último livro de Woody Allen. O que posso eu dizer para além de EXCELENTE. Meus senhores este livro é fantástico. É constituído por pequenas histórias, e todas têm uma forte componente cinematográfica. O que quero eu dizer com isto? Quero dizer que À medida que ia lendo cada uma das histórias ia formando na minha cabeça imagens e planos que se adequariam na perfeição à trama.

Todos os capitulo são surreais e todos dariam grandes curtas-metragens com potencialidades para longas – alguém que comprar os direitos, fazemos uma parceria e já está, até imagino os títulos da imprensa – Novo filme de Woody Allen realizado e comercializado por Portugueses – tinha pinta não tinha?

O que mais me impressionou na escrita (e foram os primeiros texto do Woody (que familiar…) que li) foi a complexidade da construção frásica e uma esquizofrenia cativante na descrição de sensações e de situações – de mestre – associadas sempre a uma componente cultural muito forte. Este senhor deve saber mais e ter lido mais que 10 000 Portugueses (contra mim falo, porque tenho péssimos hábitos de leitura, mas esforço-me).

Tenho que expressar e enviar uma palavra de apreço para o/os tradutores deste livro, que deve ter sido no mínimo complicadíssima (Allen escreve cada palavrão em forma de comboio que nem em Português percebi alguns), conseguir reproduzir uma teia de discurso assim tão intrincada – PARABENS!

Aconselho vivamente a leitura deste aglomerado de ideias brilhantes.

Dizem-me que os livros anteriores do mestre são muito bons também – tenho que ver se consigo deitar-lhes as mãos e desbravá-los violentamente.

Sem comentários: