Há quem adore o cheiro de Napalm pela manhã. Eu, pessoalmente gosto de filmes do Indiana Jones, seja onde for, no cinema ou em casa. Gosto e pronto.
Este foi um dos filmes mais aguardados do ano, não só por cinéfilos, mas também por todos os que cresceram com estes filmes. Devo ter visto a trilogia original vezes sem conta. Como diz a canção …time and time again…! Ia com expectativas muito altas e como não o vi em dia de estreia fiz os possíveis para passar ao lado das críticas que sinceramente me andavam a perseguir. E não foi fácil porque entre colegas que já o tinham visto e as criticas que estavam sempre a aparecer nos sítios da net que frequento, estava a tornar-se complicado.
Gostei do filme, não dei pelo passar do tempo (o que é bom) e fiquei chateado comó araças quando a meio de uma cena de acção desaba um intervalo de 7 minutos. Meus caros senhores, não se interrompe um Indy,é apenas uma daquelas coisas que não se faz, mais atençãozinha da próximas vez! OK?
Onde é que ia? Ah! Gostei do filme, gostei da sensação que o filme me transmitiu e achei que a ligação aos filmes anteriores foi bem conseguida. Gostei até da forma como foi encarado o envelhecimento da personagem. Agora não gostei de tudo do filme, para já fiquei um pouco desiludido com a interpretação de Cate Blanchett, que sem estar mal não deslumbrou (atenção que acho esta uma das melhores actrizes da actualidade), a cena das lianas à la Tarzan era dispensável, bem como a explosão nuclear (o ano em que o filme se passava era suficiente para nos colocar no centro da guerra fria) que nada, nada, veio trazer de novo ao filme, o casamento é uma maneira de fechar o ciclo que não me pareceu ter funcionado da melhor maneira. Agora o que me pareceu mesmo excessivo foi o final da aventura com a nave espacial e tudo mais, para mim tinha tudo sido melhor com uma simples restituição do crânio, e pronto.
Agora quero só discutir um pouco sobre uns pontos que vi referidos na net em relação à inverosimilhança deste filme:
ETs – Em todos os filmes anteriores, os artefactos procurados tinham algo de místico. Dois deles, a arca da aliança e o cálice sagrado estavam directamente relacionados com religião. Neste filme também o artefacto é místico e também está relacionado com reliagião. Agora, na nossa matriz Judaica-Cristã estamos habituados a associar Deus a uma qualquer representação Etérea e não a seres físicos. Para a civilização em questão, os ETs eram os seus Deuses (vários seres uma única consciência, até parece um pouco o mistério da santíssima trindade). Portanto não fugiu muito à temática dos outros filmes.
Quedas de água – Este é um pouco estranho, porque para quem realmente gosta dos filmes anteriores e aceitou coisas como três pessoas atirarem-se de um avião em pelo voo num barco salva-vidas insuflável que se insufla já em queda livre, parece-me no mínimo estranho não aceitar três quedas de água.
Temos que pensar que todos estávamos com medo de termos as expectativas logradas e procurámos qualquer defeito para apontar. Houve algumas falhas no argumento, alguma incoerência, mas como todo o espírito foi restabelecido, a ligação aos outros filmes foi cuidada e sobretudo pelo grande prazer que me deu ir pela primeira vez a uma sala de cinema ver um Indiana Jones, gostei muito do filme e recomendo, mesmo para quem não goste da série (embora duvide que exista alguém).
Este foi um dos filmes mais aguardados do ano, não só por cinéfilos, mas também por todos os que cresceram com estes filmes. Devo ter visto a trilogia original vezes sem conta. Como diz a canção …time and time again…! Ia com expectativas muito altas e como não o vi em dia de estreia fiz os possíveis para passar ao lado das críticas que sinceramente me andavam a perseguir. E não foi fácil porque entre colegas que já o tinham visto e as criticas que estavam sempre a aparecer nos sítios da net que frequento, estava a tornar-se complicado.
Gostei do filme, não dei pelo passar do tempo (o que é bom) e fiquei chateado comó araças quando a meio de uma cena de acção desaba um intervalo de 7 minutos. Meus caros senhores, não se interrompe um Indy,é apenas uma daquelas coisas que não se faz, mais atençãozinha da próximas vez! OK?
Onde é que ia? Ah! Gostei do filme, gostei da sensação que o filme me transmitiu e achei que a ligação aos filmes anteriores foi bem conseguida. Gostei até da forma como foi encarado o envelhecimento da personagem. Agora não gostei de tudo do filme, para já fiquei um pouco desiludido com a interpretação de Cate Blanchett, que sem estar mal não deslumbrou (atenção que acho esta uma das melhores actrizes da actualidade), a cena das lianas à la Tarzan era dispensável, bem como a explosão nuclear (o ano em que o filme se passava era suficiente para nos colocar no centro da guerra fria) que nada, nada, veio trazer de novo ao filme, o casamento é uma maneira de fechar o ciclo que não me pareceu ter funcionado da melhor maneira. Agora o que me pareceu mesmo excessivo foi o final da aventura com a nave espacial e tudo mais, para mim tinha tudo sido melhor com uma simples restituição do crânio, e pronto.
Agora quero só discutir um pouco sobre uns pontos que vi referidos na net em relação à inverosimilhança deste filme:
ETs – Em todos os filmes anteriores, os artefactos procurados tinham algo de místico. Dois deles, a arca da aliança e o cálice sagrado estavam directamente relacionados com religião. Neste filme também o artefacto é místico e também está relacionado com reliagião. Agora, na nossa matriz Judaica-Cristã estamos habituados a associar Deus a uma qualquer representação Etérea e não a seres físicos. Para a civilização em questão, os ETs eram os seus Deuses (vários seres uma única consciência, até parece um pouco o mistério da santíssima trindade). Portanto não fugiu muito à temática dos outros filmes.
Quedas de água – Este é um pouco estranho, porque para quem realmente gosta dos filmes anteriores e aceitou coisas como três pessoas atirarem-se de um avião em pelo voo num barco salva-vidas insuflável que se insufla já em queda livre, parece-me no mínimo estranho não aceitar três quedas de água.
Temos que pensar que todos estávamos com medo de termos as expectativas logradas e procurámos qualquer defeito para apontar. Houve algumas falhas no argumento, alguma incoerência, mas como todo o espírito foi restabelecido, a ligação aos outros filmes foi cuidada e sobretudo pelo grande prazer que me deu ir pela primeira vez a uma sala de cinema ver um Indiana Jones, gostei muito do filme e recomendo, mesmo para quem não goste da série (embora duvide que exista alguém).
1 comentário:
ENA!!!
Grande Poli, também gostei muito do filme!
Na generalidade concordo contigo, sobretudo no que diz respeito ao intervalo desrespeitoso que nos impõem a meio do filme.
Amigo já tinha tentado explicar a outros amigos que é comum assumir-se que na base do conhecimento de uma civilização antiga estão seres místicos muitas vezes encarados como extra-terrestres (como é o caso da Atlântida, Inca, Maia-estes 2 últimos não estou tão certo!- entre outros exemplos que sinceramente não me recordo), mas a tua explicação é de facto muito boa e conclusiva. A maldita matriz judaico-cristã é muito tramada, cria-nos limitações inconscientemente.
Em relação às restantes cenas "inverosímeis" é um perfeito disparate achar isso estranho num Filme do indiana Jones!
Corações arrancados com a mão, pessoas que quase tocam na lava e não morrem, cavaleiros que duram centenas de anos, pontes invisíveis e água que mata ou regenera consoante o copo por onde é bebida são cenas do imaginário Indy e ninguém as questiona.
Para mim o maior problema do filme é termos crescido (afinal já passaram uns anitos!!!) e não olharmos para tudo com os olhos de uma criança crente e sequiosa de aventuras.
Grande abraço
P.S.:Já te tinha enviado um comentário mas ñ sei que lhe aconteceu!
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