segunda-feira, janeiro 07, 2008

Hoje foram Matutinas.

Hoje acordei e a minha cabeça estava a mil. Ou como dizem os jogadores da bola esta a trabalhar a 110% (o que é uma clara impossibilidade). A verdade é que mesmo antes de os meus folículos capilares serem estimulados por um qualquer tipo de gel ou produto similar (mesmo antes de o meu coro cabeludo serem acariciado por um pente), estes foram os pensamentos que me assolaram durante o banho (onde de resto ocorrem cerca de 80% das minhas melhores ideias, não que estas sejam boas, mas…)

Existirá o Paraíso? E se existir será que lá posso ir? É que não vejo um concerto realmente bom em anos.

Existirá Inferno? E se existir será que me vendem um bilhete de autocarro, já procurei em todo o lado.

Estive a meditar um pouco sobre a expressão popular “Vai prá (para a) merda”. Para já é desagradável e depois é arrepiante por uma série de motivos, não sei ao certo quantos porque não me apeteceu contá-los. Primeiro merda é uma palavra do género feminino, ora como todos sabemos merda não é uma coisa muito asseada, logo devia masculino. Outra coisa que me incomoda é a proximidade com que algumas pessoas tratam este excremento, isto pode-se observar pelo uso do artigo definido - a. O que me deixa preocupado, ainda mais do que me mandarem para a merda, é o facto de conhecer pessoas que tratam a merda por tu e que me mandam para uma merda especifica e não para qualquer uma (há aqui uma relação de proximidade que me intimida, a sério).

Não quero que estas ideias sejam publicadas postumamente nem depois da minha morte (como o Woody Allen) mas AGORA, por isso é que as publiquei.

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