domingo, novembro 21, 2010

Into the Wild (2007)




Hoje em dia já há muito poucos filmes de que eu goste. Há alguns que acho engraçados, alguns que até percebo qual o apelo que podem ter para os espectadores, há mesmo muito poucos filmes que eu aconselhe e muitos nunca deveriam ter entrado na sala de montagem. A maioria dos filmes cuspidos por Holywood é uma tridente usada. Mas, algumas vezes, aconselham-me filmes e de quando em vez acertam e eu gosto do filme. Gostei deste filme. E estou a gostar de ver o surgir de alguns realizadores de entre as fileiras de actores. Tinha visto o “The crossing Guard” (1995), também de Sean Penn, e este “Into the Wild” supera-o desde o segmento inicial, é um salto qualitativo bastante grande.

O filme parece um filme Europeu nalguns aspectos e surgem-me imagens de Wim Wenders na cabeça, mas isso sou eu e a minha demência galopante, em conversa comigo mesmo já me tinha dito por diversas vezes que teria de fazer algo a esse respeito. Farei, mas só lá para 1987!

O que gosto mais: A fotografia pela simplicidade e a escolha das paisagens, e o que para mim transforma o filme em algo mais do que banal – o trechos e citações literárias, bem como a escrita de Chris McCandless, assombrosa – muito boa mesmo. Tenho também de referir a excelente interpretação de Emile Hirsch – It takes a Great actor to recognise another Great actor.

BTW ouçam a banda sonora!


Nota: 4/5 – Mas deixemos de parte as lamechices do filme.

1 comentário:

Gonçalo disse...

Ena ena, estamos de regresso e logo com um grande grande filme!

Para mim este filme foi o melhor de 2008 (sim que em Portugal isto só estreou nesse ano!). Concordo contigo acerca da prestação do Emile Hirsch e da fotografia. Porém, parece-me que esta última não seria a mesma coisa sem a banda sonora. Acho que se tornam complementares e quase inseparáveis ao longo do filme.

Finalizando parece-me que a história é interessante e que pode ser objecto de alguma reflexão (sobretudo por ser verídica!).

Abraço