Que Kurosawa é um dos realizadores incontornáveis da história do cinema, eu já sabia, mas não sabia porquê. Agora continuo sem saber, mas sei porque passei a gostar deste realizador apenas com o visionamento de um dos seus filmes (também escolhi logo a sua obra maior).
Sihichinin no Samurai, conta, ao longo de mais de 200 minutos, a história de uma aldeia que se quer defender da pilhagem por ladrões, para tal, os habitantes da aldeia, decidem contratar Samurais. Os 7 escolhidos, a trabalhar em troco de comida, esboçam um plano de defesa e ataque armando os camponeses e barricando a aldeia. O combate inicia-se e os mortos amontoam-se, numa luta pela subsistência.
Este filme é filmado num preto e branco muito bonito, num contraste perfeito. Toda a obra tem um sentido estético absolutamente maravilhoso, cada cena tem um impacto forte e a composição é muito cuidada. O enredo é interessante, como seria de esperar não consegue escapar a alguns momentos lentos impedindo que o filme tenha a cadência ideal. Mas, de facto, o que torna este filme num dos grandes filmes do cinema é a sua beleza. E é por isto que deve ser visto, pela obra de arte que é.
Nota: pelo preto e branco e pela composição das cenas 4,5/5
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